Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
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Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
"Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velocidade
Esse artigo é endereçado diretamente aos usuários de motos esportivas, mas pode beneficiar genericamente pilotos de outras categorias também. Recentemente escrevi a respeito da responsabilidade que temos como motociclistas em cuidar da imagem que passamos para a sociedade, porque gostando ou não, todos somos afetados, através das diferentes políticas e leis criadas para conter situações que poderíamos evitar com um pouco de reflexão.
Perícia ou negligência?
Os números crescentes das estatísticas não deixam dúvidas – estamos na contramão da razão. A quantidade de acidentes com motos esportivas nas estradas demonstra que cada vez mais, pessoas despreparadas têm acesso a equipamentos sofisticados de engenharia, e por não saberem como usar, acabam incorrendo em erros que custam caro não somente a elas, mas a todos nós motociclistas.
Exagero? Basta acessar o You Tube e pesquisar nomes como Amparo, Serra Negra, Morungaba ou Joanópolis – cidades serranas do interior paulista, consideradas o maior reduto da motovelocidade no país. Esses nomes, ligados a moto, localizam mais de 5.000 vídeos postados por usuários onde uma enormidade de barbáries é constatada, com direito a mortes filmadas ao vivo. E com que finalidade? Talvez para satisfazer a curiosidade mórbida de quem assiste. Seja como for, pode se notar que os autores estão se exibindo – querem ser notados pelo arrojo de andar com o velocímetro travado em 299 Km/h, ou fazer uma seqüência de curvas com o joelho no chão. Porque não demonstrar isso pra uma platéia de verdade em uma pista de corrida?
Ambiente adequado
Não vou ser hipócrita e dizer que não acho linda a plástica do movimento, ou que eu mesmo nunca tenha exagerado em algumas circunstâncias, mas observem aonde esses intrépidos buscam descarregar sua adrenalina – em um ambiente onde um trator trafega em plena rodovia a 30 Km/h, ou um bicho saí correndo do meio do mato – e nem vou me dar ao trabalho de citar a enormidade de "domingueiros" que também são usuários dessas mesmas rodovias.
Sou adepto e devoto da velocidade – ponto. Tenho a mão pesada, sim. A diferença é que aprendi que isso não é pecado quando praticado em lugar apropriado, onde não exponho outros aos meus delírios. E se outras pessoas estão próximas, é porque são tão adeptas quanto eu, ou seja, estamos todos no mesmo barco e na mesma direção.
E essa é a tônica desse artigo – se você é proprietário de uma esportiva, gastou um dinheirão com "Power Commander", filtro, escapamento, amortecedor de direção, pneus esportivos e usa a moto na estrada, tenho uma péssima notícia pra te dar: jogou dinheiro fora! Seu lugar é num autódromo, cercado de toda a estrutura necessária para explorar esses e outros equipamentos de desempenho. Em uma estrutura fechada, pode se usufruir de toda essa tecnologia sem colocar em risco outras pessoas que simplesmente não tem nada com isso. E não é só a questão da segurança, mas qualquer desempenho somente vem do treino, de passar diversas vezes pelo mesmo lugar, explorando cada centímetro de pista na busca de um melhor tempo. Simplesmente não há justificativa para tentar obter algo parecido em uma rodovia pública.
Diálogo
- Ah! Mas o acesso aos autódromos é restrito, alguém diria.
Mentira. Qualquer um pode acessar se cumprir as regras impostas pelo esporte. E não tenha dúvidas – são regras desenhadas para a segurança de todos.
- Não gosto de regras, por isso ando na estrada, replicaria.
Mesmo na estrada há regras. Se você infringir alguma, pode ser punido com uma multa ou até com a própria vida. As punições na pista, pelo menos são menos rigorosas.
- Mas onde moro não tem autódromo.
Problema seu. Ponha a moto numa carreta ou então vá com ela mesma para onde existe um. Você não tem o direito de expor ao risco de morte outras pessoas somente pelo seu prazer de acelerar.
- É muito caro, diria outro.
Gastou mais de 30 mil reais na moto, uma fábula em acessórios para ela, em equipamento pessoal e fica chorando por cerca de R$ 300 para desfrutar um dia em autódromo? Tenha dó! Ademais, se não tem o dinheiro para sustentar seu "brinquedo", devia vender e comprar um patinete.
- Os meus amigos só aceleram em estrada.
Troque de amigos e fique vivo pra apreciar o que conseguiu conquistar na vida.
- Gosto de passar pelos outros como se estivessem parados.
Você é louco e tem que ser internado em um hospício. Se você acha que é rápido mesmo, vem provar isso pra outros pilotos em uma pista, ou será que você só é valente com quem não pode te enfrentar?
- Autódromo é chato. Só ficar naquelas mesmas curvas o tempo todo...
Aí é que está a graça! É onde maior velocidade pode ser obtida – praticando num mesmo lugar. Você acha mesmo que consegue decorar em um dia 50 Km de curvas em estrada? As estatísticas dizem que não.
- Na pista não consigo dar tudo que a moto tem.
Encurta a relação e vai conseguir, só que com um pouco menos de velocidade.
- Mas quero andar a mais de 300Km/h.
Eu também, mas as variáveis em uma estrada pública fazem com que não valha à pena. Minha vontade pode se transformar em pesadelo pra minha família em um décimo de segundo.
- Ouvi dizer que um monte de gente cai na pista.
Verdade. Não dá pra fazer omelete sem quebrar alguns ovos. Mas pelo menos não caíram embaixo de um caminhão, ficaram espetadas em um bambu no meio do mato ou tiraram a vida de pessoas inocentes.
Poderia gastar linhas e mais linhas argumentando e o resultado seria o mesmo – um autódromo é muito mais seguro e sensato do que a estrada para a prática da velocidade. Não há justificativa lógica que sustente essa prática em um ambiente impróprio.
Pilotar com toda a segurança não é tão complicado. Informações podem ser obtidas junto a Federação de motociclismo de seu estado ou junto à Confederação Brasileira de Motociclismo. (www.fpm.esp.br ou www.cbm.esp.br).
Respeite a vida, respeite o motociclismo. Acelere sim, mas aonde não imponha risco a outros. Te espero na pista!"
Então é isso aê... tá dado o recado e concordo plenamente com isso mesmo que ainda assim luto pra segurar a mão em vias públicas..
FONTE: http://cursodepilotagem.blogspot.com
Esse artigo é endereçado diretamente aos usuários de motos esportivas, mas pode beneficiar genericamente pilotos de outras categorias também. Recentemente escrevi a respeito da responsabilidade que temos como motociclistas em cuidar da imagem que passamos para a sociedade, porque gostando ou não, todos somos afetados, através das diferentes políticas e leis criadas para conter situações que poderíamos evitar com um pouco de reflexão.
Perícia ou negligência?
Os números crescentes das estatísticas não deixam dúvidas – estamos na contramão da razão. A quantidade de acidentes com motos esportivas nas estradas demonstra que cada vez mais, pessoas despreparadas têm acesso a equipamentos sofisticados de engenharia, e por não saberem como usar, acabam incorrendo em erros que custam caro não somente a elas, mas a todos nós motociclistas.
Exagero? Basta acessar o You Tube e pesquisar nomes como Amparo, Serra Negra, Morungaba ou Joanópolis – cidades serranas do interior paulista, consideradas o maior reduto da motovelocidade no país. Esses nomes, ligados a moto, localizam mais de 5.000 vídeos postados por usuários onde uma enormidade de barbáries é constatada, com direito a mortes filmadas ao vivo. E com que finalidade? Talvez para satisfazer a curiosidade mórbida de quem assiste. Seja como for, pode se notar que os autores estão se exibindo – querem ser notados pelo arrojo de andar com o velocímetro travado em 299 Km/h, ou fazer uma seqüência de curvas com o joelho no chão. Porque não demonstrar isso pra uma platéia de verdade em uma pista de corrida?
Ambiente adequado
Não vou ser hipócrita e dizer que não acho linda a plástica do movimento, ou que eu mesmo nunca tenha exagerado em algumas circunstâncias, mas observem aonde esses intrépidos buscam descarregar sua adrenalina – em um ambiente onde um trator trafega em plena rodovia a 30 Km/h, ou um bicho saí correndo do meio do mato – e nem vou me dar ao trabalho de citar a enormidade de "domingueiros" que também são usuários dessas mesmas rodovias.
Sou adepto e devoto da velocidade – ponto. Tenho a mão pesada, sim. A diferença é que aprendi que isso não é pecado quando praticado em lugar apropriado, onde não exponho outros aos meus delírios. E se outras pessoas estão próximas, é porque são tão adeptas quanto eu, ou seja, estamos todos no mesmo barco e na mesma direção.
E essa é a tônica desse artigo – se você é proprietário de uma esportiva, gastou um dinheirão com "Power Commander", filtro, escapamento, amortecedor de direção, pneus esportivos e usa a moto na estrada, tenho uma péssima notícia pra te dar: jogou dinheiro fora! Seu lugar é num autódromo, cercado de toda a estrutura necessária para explorar esses e outros equipamentos de desempenho. Em uma estrutura fechada, pode se usufruir de toda essa tecnologia sem colocar em risco outras pessoas que simplesmente não tem nada com isso. E não é só a questão da segurança, mas qualquer desempenho somente vem do treino, de passar diversas vezes pelo mesmo lugar, explorando cada centímetro de pista na busca de um melhor tempo. Simplesmente não há justificativa para tentar obter algo parecido em uma rodovia pública.
Diálogo
- Ah! Mas o acesso aos autódromos é restrito, alguém diria.
Mentira. Qualquer um pode acessar se cumprir as regras impostas pelo esporte. E não tenha dúvidas – são regras desenhadas para a segurança de todos.
- Não gosto de regras, por isso ando na estrada, replicaria.
Mesmo na estrada há regras. Se você infringir alguma, pode ser punido com uma multa ou até com a própria vida. As punições na pista, pelo menos são menos rigorosas.
- Mas onde moro não tem autódromo.
Problema seu. Ponha a moto numa carreta ou então vá com ela mesma para onde existe um. Você não tem o direito de expor ao risco de morte outras pessoas somente pelo seu prazer de acelerar.
- É muito caro, diria outro.
Gastou mais de 30 mil reais na moto, uma fábula em acessórios para ela, em equipamento pessoal e fica chorando por cerca de R$ 300 para desfrutar um dia em autódromo? Tenha dó! Ademais, se não tem o dinheiro para sustentar seu "brinquedo", devia vender e comprar um patinete.
- Os meus amigos só aceleram em estrada.
Troque de amigos e fique vivo pra apreciar o que conseguiu conquistar na vida.
- Gosto de passar pelos outros como se estivessem parados.
Você é louco e tem que ser internado em um hospício. Se você acha que é rápido mesmo, vem provar isso pra outros pilotos em uma pista, ou será que você só é valente com quem não pode te enfrentar?
- Autódromo é chato. Só ficar naquelas mesmas curvas o tempo todo...
Aí é que está a graça! É onde maior velocidade pode ser obtida – praticando num mesmo lugar. Você acha mesmo que consegue decorar em um dia 50 Km de curvas em estrada? As estatísticas dizem que não.
- Na pista não consigo dar tudo que a moto tem.
Encurta a relação e vai conseguir, só que com um pouco menos de velocidade.
- Mas quero andar a mais de 300Km/h.
Eu também, mas as variáveis em uma estrada pública fazem com que não valha à pena. Minha vontade pode se transformar em pesadelo pra minha família em um décimo de segundo.
- Ouvi dizer que um monte de gente cai na pista.
Verdade. Não dá pra fazer omelete sem quebrar alguns ovos. Mas pelo menos não caíram embaixo de um caminhão, ficaram espetadas em um bambu no meio do mato ou tiraram a vida de pessoas inocentes.
Poderia gastar linhas e mais linhas argumentando e o resultado seria o mesmo – um autódromo é muito mais seguro e sensato do que a estrada para a prática da velocidade. Não há justificativa lógica que sustente essa prática em um ambiente impróprio.
Pilotar com toda a segurança não é tão complicado. Informações podem ser obtidas junto a Federação de motociclismo de seu estado ou junto à Confederação Brasileira de Motociclismo. (www.fpm.esp.br ou www.cbm.esp.br).
Respeite a vida, respeite o motociclismo. Acelere sim, mas aonde não imponha risco a outros. Te espero na pista!"
Então é isso aê... tá dado o recado e concordo plenamente com isso mesmo que ainda assim luto pra segurar a mão em vias públicas..
FONTE: http://cursodepilotagem.blogspot.com
UNSCARRED- Participante
-
Idade : 45
Data de inscrição : 12/04/2010
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
Ótimo texto... gostei...
SergioRM- Participante
-
Idade : 53
Data de inscrição : 21/09/2009
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
UNSCARRED meus parabens pelo tópico.
Confesso nunca abusei de mais e hoje em dia ando mais sussa... Realmente em um autodromo é muito mais gostoso e seguro de andar, vale muito a pena.
A questão é que um abuso nosso leva outras pessoas a morte ou a problemas psicológicos após uma batida. Essa pessoa não deveria pagar nenhum preço pelo nossa vontade de acelerar.
Autodromo é seguro: Sim, as pessoas que caem em geral são as querem abusar, eu andei 3 vezes e nunca passei perto de um risco de queda, qdo errei a curva tinha area de escape.
Abraços
Shazan
Confesso nunca abusei de mais e hoje em dia ando mais sussa... Realmente em um autodromo é muito mais gostoso e seguro de andar, vale muito a pena.
A questão é que um abuso nosso leva outras pessoas a morte ou a problemas psicológicos após uma batida. Essa pessoa não deveria pagar nenhum preço pelo nossa vontade de acelerar.
Autodromo é seguro: Sim, as pessoas que caem em geral são as querem abusar, eu andei 3 vezes e nunca passei perto de um risco de queda, qdo errei a curva tinha area de escape.
Abraços
Shazan
shazan- Participante
-
Idade : 41
Data de inscrição : 02/06/2009
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
Bom o texto, muito reflexivo, o problema é lembrar dele sobre o canhão..... , apesar que minha pilotagem, é bem calma..., mas sempre abusamos.
Marco Gixxer-750- Participante
-
Idade : 46
Data de inscrição : 03/01/2010
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
Marco Gixxer-750 escreveu:Bom o texto, muito reflexivo, o problema é lembrar dele sobre o canhão..... , apesar que minha pilotagem, é bem calma..., mas sempre abusamos.
Nem me fale... a nave começou a dar umas falhadas então minha mulher disse: "Deixa assim, pelo menos vc num passa dos 200"...
aí a gente começa a ter noção do que tá fazendo... e ainda assim não conseguimos segurar a mão!!!
É complicado o assunto... pensei até em vender a moto... mas já tô contaminado num consigo mais ficar sem.... AHHAHAAHHAAH!!
UNSCARRED- Participante
-
Idade : 45
Data de inscrição : 12/04/2010
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
Não sou hipócrita.
Piloto e gosto de fazer cuvas rápidas. Faço isso e assumo o risco. Não estico a 300tao até porque minha moto é naked e por isso nem chega.
Não concordo com o que ele fala sobre ter que pagar autódromo. Tenho apenas a moto pois não tenho dinheiro para sustentar moto e carro. portanto minha moto é minha condução, além de meu hobby. Agora vou pro trabalho de ônibus para baratear o seguro, pois sai muito caro pra andar todo dia. Também não quero ser piloto de corrida, para ter que treinar em autódromo. Apenas gosto de curvar agressivamente de vez em quando, sem competir com ninguem a não ser comigo mesmo.
Tenho sim, dinheiro para sustentar minha moto sem ter que apelar para peças de origem duvidosa, mas não está sobrando tanto para gastar 400tão em 4 horas de interlagos, sendo que pra ir pra Joanopolis gasto 50Tão de gasosa.
Quem tá cheio de $$$ é fácil apoiar o texto. Não apoio pois sei a minha posição. Realmente tem muito cara despreparado, que deveria fazer pelo menos um curso de pilotagem antes de subir numa moto potente.
Mas se for pra andar a 120 na estrada e fazer curva a 60 eu compro uma fazer 250 ou CB300.
Sou coerente com minhas ações e sei dos riscos que corro.
Piloto e gosto de fazer cuvas rápidas. Faço isso e assumo o risco. Não estico a 300tao até porque minha moto é naked e por isso nem chega.
Não concordo com o que ele fala sobre ter que pagar autódromo. Tenho apenas a moto pois não tenho dinheiro para sustentar moto e carro. portanto minha moto é minha condução, além de meu hobby. Agora vou pro trabalho de ônibus para baratear o seguro, pois sai muito caro pra andar todo dia. Também não quero ser piloto de corrida, para ter que treinar em autódromo. Apenas gosto de curvar agressivamente de vez em quando, sem competir com ninguem a não ser comigo mesmo.
Tenho sim, dinheiro para sustentar minha moto sem ter que apelar para peças de origem duvidosa, mas não está sobrando tanto para gastar 400tão em 4 horas de interlagos, sendo que pra ir pra Joanopolis gasto 50Tão de gasosa.
Quem tá cheio de $$$ é fácil apoiar o texto. Não apoio pois sei a minha posição. Realmente tem muito cara despreparado, que deveria fazer pelo menos um curso de pilotagem antes de subir numa moto potente.
Mas se for pra andar a 120 na estrada e fazer curva a 60 eu compro uma fazer 250 ou CB300.
Sou coerente com minhas ações e sei dos riscos que corro.
Convidad- Convidado
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
tu-barao escreveu:Não sou hipócrita.
Piloto e gosto de fazer cuvas rápidas. Faço isso e assumo o risco. Não estico a 300tao até porque minha moto é naked e por isso nem chega.
Não concordo com o que ele fala sobre ter que pagar autódromo. Tenho apenas a moto pois não tenho dinheiro para sustentar moto e carro. portanto minha moto é minha condução, além de meu hobby. Agora vou pro trabalho de ônibus para baratear o seguro, pois sai muito caro pra andar todo dia. Também não quero ser piloto de corrida, para ter que treinar em autódromo. Apenas gosto de curvar agressivamente de vez em quando, sem competir com ninguem a não ser comigo mesmo.
Tenho sim, dinheiro para sustentar minha moto sem ter que apelar para peças de origem duvidosa, mas não está sobrando tanto para gastar 400tão em 4 horas de interlagos, sendo que pra ir pra Joanopolis gasto 50Tão de gasosa.
Quem tá cheio de $$$ é fácil apoiar o texto. Não apoio pois sei a minha posição. Realmente tem muito cara despreparado, que deveria fazer pelo menos um curso de pilotagem antes de subir numa moto potente.
Mas se for pra andar a 120 na estrada e fazer curva a 60 eu compro uma fazer 250 ou CB300.
Sou coerente com minhas ações e sei dos riscos que corro.
Entendo perfeitamente o que vc está falando e é exatamente isso que queria levantar com o tópico... tendo em vista que estou na mesma situação que vc... só tenho a moto e uso ela no dia a dia... não tenho grana pra me divertir em autódromo... e sou alucinado pra andá no talo o tempo todo...
A questão é que estrada não é pista de corrida... por isso existem as pistas de corrida... o mais coerente realmente é segurarmos a onda e deixar pra enrolar o cabo qdo for possível em uma pista específica para isso... A maior preocupação é com os outros e não com vc ou eu!!! Nós já assumimos nosso risco, mas imagina levar uma família inteira pro buraco em um erro fatal!!!! Não é justo!!!
Mas respeito sua opinião... de certa forma é a minha tb!!! E continuo na luta para "SEGURAR A CABEÇA" pq o canhão no meio das pernas faz a gente querer andar mais e mais o tempo todo...
Abraço!!
UNSCARRED- Participante
-
Idade : 45
Data de inscrição : 12/04/2010
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
achei o texto um pouco agressivo demais
acho q na vida... tudo deve ser moderado...
concordo com o tubarao... e com algumas coisas do texto
assim como concordo com vcs q apoiaram o texto, mas sei q torcem o cabo nas estradas....
acho q eh importante q facamos tudo na vida pensando nas consequencias... e q se passamos do limite da velocidade... pelo menos facamos isso com juizo... uma moto a 150 na bandeirantes nao eh algo q gera perigo... sabemos disso... apesar de nao estarmos cumprindo a lei...
agora... 299 em uma curva de serra negra... isso eh irresponsabilidade sem limites... ou melhor... limitada a 299...
nesse caso... se acontece um acidente... e o cara morre sozinho... nem fico comovido... minha preocupacao eh justamente com quem ele pode levar com ele...
penso sempre na minha irma, namorada, mae... se acontece alguma coisa e um irresponsavel as mata... eu nao perdoaria por nada...
agora, acidentes acontecem... aih sao outros 500...
por isso nao suporto bebida, acho q velocidade deve ser atingida de forma consciente... e nao sou hipocrita tbm...
jah tive carro turbo, jah passei dos 200 de voyage (q nao tem estrutura pra andar assim)... jah passei de 200 com a moto... normal... mas tudo... dentro de um limite meu... e com margem de seguranca para os terceiros !!!!
acho q na vida... tudo deve ser moderado...
concordo com o tubarao... e com algumas coisas do texto
assim como concordo com vcs q apoiaram o texto, mas sei q torcem o cabo nas estradas....
acho q eh importante q facamos tudo na vida pensando nas consequencias... e q se passamos do limite da velocidade... pelo menos facamos isso com juizo... uma moto a 150 na bandeirantes nao eh algo q gera perigo... sabemos disso... apesar de nao estarmos cumprindo a lei...
agora... 299 em uma curva de serra negra... isso eh irresponsabilidade sem limites... ou melhor... limitada a 299...
nesse caso... se acontece um acidente... e o cara morre sozinho... nem fico comovido... minha preocupacao eh justamente com quem ele pode levar com ele...
penso sempre na minha irma, namorada, mae... se acontece alguma coisa e um irresponsavel as mata... eu nao perdoaria por nada...
agora, acidentes acontecem... aih sao outros 500...
por isso nao suporto bebida, acho q velocidade deve ser atingida de forma consciente... e nao sou hipocrita tbm...
jah tive carro turbo, jah passei dos 200 de voyage (q nao tem estrutura pra andar assim)... jah passei de 200 com a moto... normal... mas tudo... dentro de um limite meu... e com margem de seguranca para os terceiros !!!!
vytor- Moderador
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Idade : 39
Data de inscrição : 16/12/2007
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
vytor escreveu:achei o texto um pouco agressivo demais
acho q na vida... tudo deve ser moderado...
concordo com o tubarao... e com algumas coisas do texto
assim como concordo com vcs q apoiaram o texto, mas sei q torcem o cabo nas estradas....
acho q eh importante q facamos tudo na vida pensando nas consequencias... e q se passamos do limite da velocidade... pelo menos facamos isso com juizo... uma moto a 150 na bandeirantes nao eh algo q gera perigo... sabemos disso... apesar de nao estarmos cumprindo a lei...
agora... 299 em uma curva de serra negra... isso eh irresponsabilidade sem limites... ou melhor... limitada a 299...
nesse caso... se acontece um acidente... e o cara morre sozinho... nem fico comovido... minha preocupacao eh justamente com quem ele pode levar com ele...
penso sempre na minha irma, namorada, mae... se acontece alguma coisa e um irresponsavel as mata... eu nao perdoaria por nada...
agora, acidentes acontecem... aih sao outros 500...
por isso nao suporto bebida, acho q velocidade deve ser atingida de forma consciente... e nao sou hipocrita tbm...
jah tive carro turbo, jah passei dos 200 de voyage (q nao tem estrutura pra andar assim)... jah passei de 200 com a moto... normal... mas tudo... dentro de um limite meu... e com margem de seguranca para os terceiros !!!!
Éh... existe aquela regrinha básica dos 80%... eu nunca passei dos meus 80%, ou seja, de tudo que sei que pilóto e que domino a moto, não vou até o limite, mesmo assim não estamos falando de 150 Km/h na Bandeirantes... estamos falando do que aquilo lá vira no domingo de manhã... corrida mesmo... pau em moto de 200cv a 300 Km/h custurando no meio dos carros... aí são outros 500 meu camarada..
Vira e meche eu estico até a nave cortar o giro em ultima marcha... mas normalmente acontece em horários "marginais" com absolutamente ninguém na estrada pelo menos no trecho que consigo ver que vou esticar e de certa forma não estou nem perto dos meus 80%... mesmo assim pode sair um carro de alguma "entrada rural" ou coisa do tipo, com uma família dentro e eu atravessar a nave pelo carro mandando todo mundo pro espaço!!!! E é isso que estou levantando aqui: ESTRATADA = ESTRADA.. PISTA DE CORRIDA = PISTA DE CORRIDA
Tanto para a segurança própria como para a segurança de terceiros, não existe compatibilidade de qualquer veículo a 200 Km/h numa via pública... É incompatível, irresponsável e pode gerar consequencias catastróficas!!!
Abraço...
UNSCARRED- Participante
-
Idade : 45
Data de inscrição : 12/04/2010
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
te entendo...
mas uma moto q tem condicao de chegar nos 300, andando a 200 na bandeirantes as 7 da manha de domingo... tbm nao acho q seja um problema...
como disse... te entendo...
eh dificil falarmos em numeros... mas uma SRAD, CBR, etc... a 200 numa estrada como a bandeirantes nao me assusta.... pq uma moto dessa para mto rapido... e se estiver sozinha... acelarando no vazio... qndo aparecer um carro.... ela cai pra 120 em 2 segundos ou menos !!!
o importante eh nao perdermos a consciencia e esquecermos a regra qndo estamos com "o canhao no meio das pernas"
mas uma moto q tem condicao de chegar nos 300, andando a 200 na bandeirantes as 7 da manha de domingo... tbm nao acho q seja um problema...
como disse... te entendo...
eh dificil falarmos em numeros... mas uma SRAD, CBR, etc... a 200 numa estrada como a bandeirantes nao me assusta.... pq uma moto dessa para mto rapido... e se estiver sozinha... acelarando no vazio... qndo aparecer um carro.... ela cai pra 120 em 2 segundos ou menos !!!
o importante eh nao perdermos a consciencia e esquecermos a regra qndo estamos com "o canhao no meio das pernas"
vytor- Moderador
-
Idade : 39
Data de inscrição : 16/12/2007
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
na autobahn, da alemanha, q todo mundo fala temos mtas vezes estradas piores q a nossa bandeirantes....
e la a velocidade eh ilimitada (em alguns trechos)
mas nao ocorrem acidentes graves, pq o povo eh treinado para dirigir assim... e qndo nao eh... o minimo q faz eh respeitar as leis... e a esquerda sempre livre pra quem vai passar mais rapido
ADORO COSTURAR NO TRANSITO
mas o grande risco esta JUSTAMENTE aih...
por isso, cada dia q passo, vou ficando mais velho e perdendo o tesao nessa pratica maldita ....
e la a velocidade eh ilimitada (em alguns trechos)
mas nao ocorrem acidentes graves, pq o povo eh treinado para dirigir assim... e qndo nao eh... o minimo q faz eh respeitar as leis... e a esquerda sempre livre pra quem vai passar mais rapido
ADORO COSTURAR NO TRANSITO
mas o grande risco esta JUSTAMENTE aih...
por isso, cada dia q passo, vou ficando mais velho e perdendo o tesao nessa pratica maldita ....
vytor- Moderador
-
Idade : 39
Data de inscrição : 16/12/2007
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
vytor escreveu:te entendo...
mas uma moto q tem condicao de chegar nos 300, andando a 200 na bandeirantes as 7 da manha de domingo... tbm nao acho q seja um problema...
como disse... te entendo...
eh dificil falarmos em numeros... mas uma SRAD, CBR, etc... a 200 numa estrada como a bandeirantes nao me assusta.... pq uma moto dessa para mto rapido... e se estiver sozinha... acelarando no vazio... qndo aparecer um carro.... ela cai pra 120 em 2 segundos ou menos !!!
o importante eh nao perdermos a consciencia e esquecermos a regra qndo estamos com "o canhao no meio das pernas"
Concordo com vc... e o ponto está aí no "onde ou quando é que esquecemos a regra"...
Essa percepção some qdo subimos no foguete!!!
UNSCARRED- Participante
-
Idade : 45
Data de inscrição : 12/04/2010
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
Acho que velocidade é uma parte do negócio, não a única. Um cara que dá umas esticadas pode ter mais seguranças que outros que andam mais "devagar" porém arriscando mais, ignorando por completo regras básicas de pilotagem defensiva. Analisem a situação do video abaixo e tirem suas conclusões (por favor ignorem o título desrespeitoso e infeliz que foi dado, não precisamos discutir isso aqui).
Alguém arrisca uma análise da situação?
Alguém arrisca uma análise da situação?
Soares- Participante
-
Idade : 50
Data de inscrição : 26/06/2009
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
entao
se o cabeca de bagre fosse pro chao
o cidadao do carro nada teria com isto
passar no meio dos carros nao e correto em alta velocidade
o cidadao do carro agiu corretamente veiculo mais veloz atras de vc
oq vc faz?
vai pra direita
PRA ULTRAPASSAR UM VEICULO NA ESTRADA USE A FAIXA DA ESQUERDA
ANIMALLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
se o cabeca de bagre fosse pro chao
o cidadao do carro nada teria com isto
passar no meio dos carros nao e correto em alta velocidade
o cidadao do carro agiu corretamente veiculo mais veloz atras de vc
oq vc faz?
vai pra direita
PRA ULTRAPASSAR UM VEICULO NA ESTRADA USE A FAIXA DA ESQUERDA
ANIMALLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
IRON MAN- Participante
-
Idade : 49
Data de inscrição : 18/06/2008
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
É...mas pra mudar de faixa tem que dar pisca né?!?!?
rods- Participante
-
Idade : 51
Data de inscrição : 14/09/2010
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
Concordo em Gênero, número, grau, acentos, conteúdo, etc.... Tenho 30 anos de idade. 10 anos de moto. Já tive 16 motos, 100cc, 135, 180, 200, 250, 350, 400, 500 e 750cc. Fiz escola !!! Com 30 anos e muuuito trabalho consegui realizar meu sonho de ter um esportiva. Não sou playboy !!! Trabalho duro pra conseguir ter um pouco de prazer. Não tenho $$ pra gastar num track day que além de custar R$ 300,00 destrói os pneus da moto, portanto, um track day não sai por menos de R$ 750,00 se considerar o desgaste que a moto sofrerá como um todo. Gostaria muuuuito de ter grana pra andar só em autódromo mas minha atual condição de vida me permite apenas ter a moto e andar com ela 2x p/ mês. Não tenho nem seguro da minha moto que é 1995 e não é por isso que deixarei de realizar meu sonho !!! GOSTO DE CURVAS E SOU COMPLETAMENTE APAIXONADO POR SERRA NEGRA, LINDOIA, SOCORRO (inclusive amanhã estarei por lá) . AGRADEÇO A DEUS POR TER ME DADO O PRIVILÉGIO DE TER UMA ESPORTIVA E PODER CURTIR AS ESTRADAS POR AI AFORA. Se alguem se incomoda com isso, meu SINTO MUITO !!! Abraço as todos !!!tu-barao escreveu:Não sou hipócrita.
Piloto e gosto de fazer cuvas rápidas. Faço isso e assumo o risco. Não estico a 300tao até porque minha moto é naked e por isso nem chega.
Não concordo com o que ele fala sobre ter que pagar autódromo. Tenho apenas a moto pois não tenho dinheiro para sustentar moto e carro. portanto minha moto é minha condução, além de meu hobby. Agora vou pro trabalho de ônibus para baratear o seguro, pois sai muito caro pra andar todo dia. Também não quero ser piloto de corrida, para ter que treinar em autódromo. Apenas gosto de curvar agressivamente de vez em quando, sem competir com ninguem a não ser comigo mesmo.
Tenho sim, dinheiro para sustentar minha moto sem ter que apelar para peças de origem duvidosa, mas não está sobrando tanto para gastar 400tão em 4 horas de interlagos, sendo que pra ir pra Joanopolis gasto 50Tão de gasosa.
Quem tá cheio de $$$ é fácil apoiar o texto. Não apoio pois sei a minha posição. Realmente tem muito cara despreparado, que deveria fazer pelo menos um curso de pilotagem antes de subir numa moto potente.
Mas se for pra andar a 120 na estrada e fazer curva a 60 eu compro uma fazer 250 ou CB300.
Sou coerente com minhas ações e sei dos riscos que corro.
MPNETO- Participante
-
Idade : 44
Data de inscrição : 18/08/2009
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
Texto muito interessante! Mas gostaria de complementar com este aqui, já que o assunto é acidente de motocicletas.
Acho interessante que o texto relaciona velocidade vs acidente, quando na verdade, nem sempre uma coisa esta ligada a outra...
Ah! E alguém saberia me dizer qual número de mortes nas estradas, por motos esportivas? Não encontrei...
São Paulo registra 25 acidentes graves de motocicleta por dia, diz Abramet
Flávia Albuquerque
Da Agência Brasil
Em São Paulo A cada dia, 25 motociclistas sofrem acidentes graves na Grande São Paulo. De cinco a sete morrem na hora e a maioria morre durante a internação ou o tratamento hospitalar. Os dados foram divulgados pelo diretor do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), Dirceu Rodrigues Alves Júnior, durante o Fórum Desafio em Duas Rodas - Convivência entre Automóveis e Motos nas Grandes Cidades.
Segundo ele, 96% dos acidentes são causados por imprudência, imperícia ou negligência do motociclista; 3% pelo sono ou pela fadiga e 1% por outros fatores, como carros e condições climáticas. De acordo com a Abramet, 95% dos motociclistas acidentados têm o cérebro atingido e 73%, os membros inferiores. "Cerca de 65% das Unidades de Tratamento Intensivo dos hospitais é ocupada pelos acidentados no trânsito, dos quais 73% são acidentes com motociclistas", disse Alves Júnior.
Para ele, o aumento do número de acidentes com motocicletas está ligado ao crescimento do fluxo desse tipo de veículos nas ruas e ao espaço reduzido no tráfego. "A falta de espaço gera a busca de caminhos virtuais entre os veículos e, com isso, eles sofrem mais acidentes."
Alves Júnior enfatizou que o risco das motocicletas é tão grande que a Abramet estima que 69% de seus condutores sofrerá acidentes nos próximos seis meses. "O acidente com o motociclista é sempre grave, porque ele não tem mecanismo de defesa, equipamentos de proteção, seguros. Ele rola no asfalto, perde tecido, músculo, osso, tem lesões gravíssimas. São acidentes gravíssimos porque estão sujeitos a infecções que não se consegue conter, levando à morte."
Profissionais x amadores
O professor Marcelo Massarani, da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), afirmou que nessas ocorrências as maiores vítimas são as pessoas que usam motocicletas para ir ao trabalho ou para se divertir. Segundo ele, a cada cinco acidentes fatais, quatro ocorrem com esse tipo de usuário e um com os motoboys. "São pessoas que têm menos experiência que os motoboys. Imagine que alguém tira a habilitação, compra uma moto, vai trabalhar com ela e entra no trânsito de São Paulo. Até adquirir a habilidade, experiência - não sei se um curso de condução prepara para esse tipo de coisa."
Massarani observou que o trânsito muda constantemente e que, por isso, é preciso pensar em novas alternativas, mas o poder público está atrasado para essas reações. O professor reforçou que quem dirige automóvel não enxerga a motocicleta, porque em certos momentos ela passa de repente e, mesmo que o motorista esteja atento, pode acabar não percebendo a presença desse veículo. "Vai até de uma certa conduta de todos os motoristas que sigam as regras básicas de direção. É uma atividade habilitada, exige uma série de procedimentos seguros e regras a serem seguidas."
Motociclista há 37 anos, o administrador de empresas Nicolás Lagomarsino atribui à sorte o fato de nunca ter sofrido um acidente. Ele ressaltou, entretanto, que "ajuda" a sorte, por tomar os cuidados necessários, ter experiência e observar diversos conceitos básicos, quando sai de motocicleta. "O primeiro [cuidado] é assumir que ninguém está me vendo. Então, procuro chamar a atenção na hora de ultrapassar: acendo o farol, verifico se o motorista tem alguma razão para cruzar na minha frente, entrar no famoso corredor das motos. Isso ajudou bastante para eu nunca ter tido acidente", explica.
Lagomarsino recomenda que os motociclistas observem a velocidade relativa entre os carros e as motos - o motociclista anda mais rápido que o carro, mas essa diferença deve ser limitada, porque, se o trânsito pára e a motocicleta está a 100 quilômetros por hora, a velocidade relativa é a mesma. "Se alguém faz um movimento brusco, não dá tempo de fazer nada. Agora, se o trânsito pára e a motocicleta está a 20, 30 quilômetros por hora, a situação é muito mais segura, com tempo de tomar uma providência".
O motociclista lembra ainda que é preciso fazer revisões periódicas do veículo e usar equipamentos de segurança adequados, como capacete e luvas. Para ele, muitos dos motoristas que atrapalham os motociclistas, podendo até causar os acidentes, fazem isso por descuido ou falta de consciência. Para melhorar esse quadro, ele defende a adoção de sinalização específica e a realização de campanhas permanentes. Já o motociclista pensa que, se o motorista fecha o corredor, é para atrapalhar. "O que não é verdade, muitas vezes, ele [motorista] não percebeu o que fez. E o motociclista responde a isso com agressão. Todos têm que se conscientizar", afirmou.
O objetivo do Fórum Desafio em Duas Rodas - Convivência entre Automóveis e Motos nas Grandes Cidades foi aproximar instituições das áreas de saúde, organização e segurança do trânsito para identificar ações que possam ser implementadas pelo poder público.
Acho interessante que o texto relaciona velocidade vs acidente, quando na verdade, nem sempre uma coisa esta ligada a outra...
Ah! E alguém saberia me dizer qual número de mortes nas estradas, por motos esportivas? Não encontrei...
São Paulo registra 25 acidentes graves de motocicleta por dia, diz Abramet
Flávia Albuquerque
Da Agência Brasil
Em São Paulo A cada dia, 25 motociclistas sofrem acidentes graves na Grande São Paulo. De cinco a sete morrem na hora e a maioria morre durante a internação ou o tratamento hospitalar. Os dados foram divulgados pelo diretor do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), Dirceu Rodrigues Alves Júnior, durante o Fórum Desafio em Duas Rodas - Convivência entre Automóveis e Motos nas Grandes Cidades.
Segundo ele, 96% dos acidentes são causados por imprudência, imperícia ou negligência do motociclista; 3% pelo sono ou pela fadiga e 1% por outros fatores, como carros e condições climáticas. De acordo com a Abramet, 95% dos motociclistas acidentados têm o cérebro atingido e 73%, os membros inferiores. "Cerca de 65% das Unidades de Tratamento Intensivo dos hospitais é ocupada pelos acidentados no trânsito, dos quais 73% são acidentes com motociclistas", disse Alves Júnior.
Para ele, o aumento do número de acidentes com motocicletas está ligado ao crescimento do fluxo desse tipo de veículos nas ruas e ao espaço reduzido no tráfego. "A falta de espaço gera a busca de caminhos virtuais entre os veículos e, com isso, eles sofrem mais acidentes."
Alves Júnior enfatizou que o risco das motocicletas é tão grande que a Abramet estima que 69% de seus condutores sofrerá acidentes nos próximos seis meses. "O acidente com o motociclista é sempre grave, porque ele não tem mecanismo de defesa, equipamentos de proteção, seguros. Ele rola no asfalto, perde tecido, músculo, osso, tem lesões gravíssimas. São acidentes gravíssimos porque estão sujeitos a infecções que não se consegue conter, levando à morte."
Profissionais x amadores
O professor Marcelo Massarani, da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), afirmou que nessas ocorrências as maiores vítimas são as pessoas que usam motocicletas para ir ao trabalho ou para se divertir. Segundo ele, a cada cinco acidentes fatais, quatro ocorrem com esse tipo de usuário e um com os motoboys. "São pessoas que têm menos experiência que os motoboys. Imagine que alguém tira a habilitação, compra uma moto, vai trabalhar com ela e entra no trânsito de São Paulo. Até adquirir a habilidade, experiência - não sei se um curso de condução prepara para esse tipo de coisa."
Massarani observou que o trânsito muda constantemente e que, por isso, é preciso pensar em novas alternativas, mas o poder público está atrasado para essas reações. O professor reforçou que quem dirige automóvel não enxerga a motocicleta, porque em certos momentos ela passa de repente e, mesmo que o motorista esteja atento, pode acabar não percebendo a presença desse veículo. "Vai até de uma certa conduta de todos os motoristas que sigam as regras básicas de direção. É uma atividade habilitada, exige uma série de procedimentos seguros e regras a serem seguidas."
Motociclista há 37 anos, o administrador de empresas Nicolás Lagomarsino atribui à sorte o fato de nunca ter sofrido um acidente. Ele ressaltou, entretanto, que "ajuda" a sorte, por tomar os cuidados necessários, ter experiência e observar diversos conceitos básicos, quando sai de motocicleta. "O primeiro [cuidado] é assumir que ninguém está me vendo. Então, procuro chamar a atenção na hora de ultrapassar: acendo o farol, verifico se o motorista tem alguma razão para cruzar na minha frente, entrar no famoso corredor das motos. Isso ajudou bastante para eu nunca ter tido acidente", explica.
Lagomarsino recomenda que os motociclistas observem a velocidade relativa entre os carros e as motos - o motociclista anda mais rápido que o carro, mas essa diferença deve ser limitada, porque, se o trânsito pára e a motocicleta está a 100 quilômetros por hora, a velocidade relativa é a mesma. "Se alguém faz um movimento brusco, não dá tempo de fazer nada. Agora, se o trânsito pára e a motocicleta está a 20, 30 quilômetros por hora, a situação é muito mais segura, com tempo de tomar uma providência".
O motociclista lembra ainda que é preciso fazer revisões periódicas do veículo e usar equipamentos de segurança adequados, como capacete e luvas. Para ele, muitos dos motoristas que atrapalham os motociclistas, podendo até causar os acidentes, fazem isso por descuido ou falta de consciência. Para melhorar esse quadro, ele defende a adoção de sinalização específica e a realização de campanhas permanentes. Já o motociclista pensa que, se o motorista fecha o corredor, é para atrapalhar. "O que não é verdade, muitas vezes, ele [motorista] não percebeu o que fez. E o motociclista responde a isso com agressão. Todos têm que se conscientizar", afirmou.
O objetivo do Fórum Desafio em Duas Rodas - Convivência entre Automóveis e Motos nas Grandes Cidades foi aproximar instituições das áreas de saúde, organização e segurança do trânsito para identificar ações que possam ser implementadas pelo poder público.
7Galo- Participante
-
Idade : 48
Data de inscrição : 03/01/2009
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
O texto é legal mas está fora da realidade da maioria dos brasileiros, imagina andar de moto todo fim de semana em autodromo, puts quebra as pernas, infelizmente temos que continuar nas rodovias, eu particularmente uso a teoria dos 80% porém não costuro entre os carros, evito fazer curvas acima de 150 quando tem carro na outra faixa, e as esticadas acima de 200 só nas retas onde não tenha carro para ultrapassar. afinal tenho uma filha de 3 anos q supera o amor pela moto e velocidade, sem dizer q assim piloto para mim e para os outros, pois tem muito motorista despreparado por ai. mas o texto é muito bom, uma ótima seria pistas públicas, acho q todos ganhariam pq o governo gasta uma furtuna com acidentes de trânsito e assim estaria investindo para evitar despesas com hospitais, resgate etc.. abraço.
x_x SRAD- Participante
-
Idade : 48
Data de inscrição : 11/09/2010
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
IRON MAN[b] escreveu: o cidadao do carro agiu corretamente veiculo mais veloz atras de vc
oq vc faz?vai pra direita [/b]
Ops!
Vc quiz dizer:
Vc ACIONA O PISCA ANTES, (algo que o carro não fez) e muda para a faixa da direita...
Última edição por 7Galo em Sex 01 Out 2010, 20:48, editado 1 vez(es)
7Galo- Participante
-
Idade : 48
Data de inscrição : 03/01/2009
7Galo- Participante
-
Idade : 48
Data de inscrição : 03/01/2009
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
sim mas pela manobra do veiculo se assustou com a moto em alta velocidade7Galo escreveu:IRON MAN[b] escreveu: o cidadao do carro agiu corretamente veiculo mais veloz atras de vc
oq vc faz?vai pra direita [/b]
Ops!
Vc quiz dizer:
Vc ACIONA O PISCA ANTES, (algo que o carro não fez) e muda para a faixa da direita...
IRON MAN- Participante
-
Idade : 49
Data de inscrição : 18/06/2008
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
que o autodromo é a casa de qualquer motociclista isso é fato. mas sinceramente assim como existe a má fama de andar irresponsavelmente está avendo uma certa caça as bruxas aos bons...
é claro que se fizer uma votação vera que pelo menos 90% querem estar no autodromo... mas é caro sim. e não me venham com essa de que se tem uma moto de 40 pau e mais 5 de ácessorios tem dinheiro pra pagar 300 num track day. mas na verdade não é bem assim se for colocar na ponta do lapis são 1500 de cusro, 300 de taxas, mais 1300 no minimo de pneus a cada ida num ttrack day... então mesmo um cara com grana fica com "dó de gastar essa grana toda semana... no máximo iriam a cada 3 meses. e o resto dos dias? ficariam olhando pra moto na garagem?... acho q esta certissimo em concientizar que o nosso lugar é na pista... mas não podemos negar que a liberdade e alegria na estrada é maravilhosa tbm... e podemos sim andar nas estradas coms egurnaça e alegria sim... então eu digo quer ser louco seja no autodromo quer ser motociclista venha pra estrada e para a pista tbm por que o motociclista cabe nos dois lugares... louco so cabe em um.
é claro que se fizer uma votação vera que pelo menos 90% querem estar no autodromo... mas é caro sim. e não me venham com essa de que se tem uma moto de 40 pau e mais 5 de ácessorios tem dinheiro pra pagar 300 num track day. mas na verdade não é bem assim se for colocar na ponta do lapis são 1500 de cusro, 300 de taxas, mais 1300 no minimo de pneus a cada ida num ttrack day... então mesmo um cara com grana fica com "dó de gastar essa grana toda semana... no máximo iriam a cada 3 meses. e o resto dos dias? ficariam olhando pra moto na garagem?... acho q esta certissimo em concientizar que o nosso lugar é na pista... mas não podemos negar que a liberdade e alegria na estrada é maravilhosa tbm... e podemos sim andar nas estradas coms egurnaça e alegria sim... então eu digo quer ser louco seja no autodromo quer ser motociclista venha pra estrada e para a pista tbm por que o motociclista cabe nos dois lugares... louco so cabe em um.
Juan- Participante
-
Idade : 42
Data de inscrição : 24/03/2010
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
7Galo escreveu:
Ah! E alguém saberia me dizer qual número de mortes nas estradas, por motos esportivas? Não encontrei...
...excelente pergunta...
Marco Gixxer-750- Participante
-
Idade : 46
Data de inscrição : 03/01/2010
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
Não interessa... passar pela direita não é certo... dá até multa... Quam anda assim assume os riscos...
Eu mesmo ando e já andei muito em corredor... mas quem anda assume os riscos...
O cara devia ter olhado? Sim! Devia ter ligado o pisca? Sim! Mas nós que somos a parte mais frágil é que devemos nos preocupar... certamente com ele não ia acontecer nada!
Eu mesmo ando e já andei muito em corredor... mas quem anda assume os riscos...
O cara devia ter olhado? Sim! Devia ter ligado o pisca? Sim! Mas nós que somos a parte mais frágil é que devemos nos preocupar... certamente com ele não ia acontecer nada!
Bisteka- Participante
-
Idade : 45
Data de inscrição : 18/10/2009
Re: Um convite à reflexão sobre atitudes que temos frente à velo
Correr nas estradas é céu e inferno ao mesmo tempo.
Quem o faz assume os riscos, e as consequências
sejam boas ou ruins.
Talvez algum dia, possamos ter algumas estradas preparadas para isso, como existe na alemanha.
Seria muito legal,
sonhar não paga nada!!
Valew
Quem o faz assume os riscos, e as consequências
sejam boas ou ruins.
Talvez algum dia, possamos ter algumas estradas preparadas para isso, como existe na alemanha.
Seria muito legal,
sonhar não paga nada!!
Valew
Wellington- Participante
-
Idade : 55
Data de inscrição : 12/01/2008
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