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Repsol 4T Racing 10W50 100% sintético

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Mensagem por HellBoy Seg 18 Fev 2008, 23:20

Relembrando a primeira mensagem :

Repsol 4T Racing 10W50 100% sintético

Alguém usa ou já usou este óleo na bandit???

Alguém recomenda? Achei o preço bem em conta e está dentro das especificações do motor.

o que acham? não somente para o motor, mas tbm para o sistema de câmbio e embreagem.

http://www.hparts.com.br/index.asp?loja=2&secao=118&categoria=3136&subcategoria=0&id=28242
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Mensagem por Fabio Dias Qui 21 Fev 2008, 17:54

Hehehe...pode crer...e bota cerveja nisso!!!!...rsrsrs....

Eu tenho aqui uma video-aula de um prof. lá da FEI de engenharia mecanica, que fala sobre óleos e borras em motores......

Pra quem gosta, é bastante interessante!!! Vou ver se subo o video lá pro 4Shared aqui do forum e ai quem tiver interesse é só baixar...

O video mostra a diferença na pratica (com, testes visíveis) entre o óleo mineral e sintético, bem como explica o porque da viscosidade, a influencia da gasolina na borra, etc....

O video é voltado pra carros, mas tá falando sobre motores 4T, então, tirando a parte da embreagem em motos, o resto é a mesma teoria.....

Vou ver se subo hj a noite...qdo subir eu posto aqui....

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Mensagem por BlackBandit Qui 21 Fev 2008, 23:19

Putz cara... perfeito!!! Arruma de colocar sim. Esse vídeo deve ser dukarai!!

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Mensagem por Juliano Sex 22 Fev 2008, 00:19

Caraiooooooooooo.... to ficando preocupado... haUhauA!

Acho que vou trocar o Oleo!!!!!!!!! ;///////
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Mensagem por Fabio Dias Sex 22 Fev 2008, 19:22

julianognt escreveu:Caraiooooooooooo.... to ficando preocupado... haUhauA!

Acho que vou trocar o Oleo!!!!!!!!! ;///////

Relax...rsrsrs...tb não é assim...rsrs
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Mensagem por Fabio Dias Sex 22 Fev 2008, 20:36

Galera, conforme prometido a video aula a qual me referi, já está disponivel para download no nosso espaço....está na pasta Videos.....
A aula é dividida em 4 partes totalizando 60MBs aprox.....

A quem se interessar, assista e depois comentem ae......

Segue o link: http://suzukionline.4shared.com/

Abraços
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Mensagem por HellBoy Sáb 23 Fev 2008, 19:57

Pessoal, o negócio é o seguinte... A diferença do óleo para moto e para carro, está em alguns aditivos que o óleo para motos tem, principalmente anti-espumante, já que as engrenagens do cambio e embreagem gera muita espuma em alta rotação....

A MINHA DÚVIDA MAIOR E QUE NINGUÉM CONSEGUIU ESCLARECER É A SEGUINTE:

Sabemos que progeto da Bandit é antigo antes da invenção do óleo sintético.
Sei muito bem que para o motor, o óleo 100% sintético é a melhor opção (isto é inquestionável).

A minha maior preocupação é com a embreagem e o câmbio. Tenho receio do óleo sintético agir QUIMICAMENTE de forma negativa nas pastilhas dos discos de embreagem diminuindo a sua vida útil.

MEU RECEIO É COM A DURABILIDADE E PERFORMANCE DA EMBREAGEM!!!!
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Mensagem por Admin Sáb 23 Fev 2008, 20:53

Legal Fabio todo material tecnico e bem vindo, qto a lubrificacao tem outros problemas tambem e um grande inimigo e a vibracao, tinha um estudo de vibracao q no motor ap 2000 devido a vibracao maior havia falta de lubrificacao em altos giros, por isso galera concordo q oleo sintetico e melhor, mais especificacao de oleo e a mesma, se o mobil X for SG, e o mobil sintetico X1 for SG tambem entao possuem a mesma caracteristica, so q a durabilidade do oleo com certeza nao e a mesma.
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Mensagem por Admin Sáb 23 Fev 2008, 21:07

Mais Informações

http://api-ec.api.org/
http://www.sae.org
http://www.castrol.com
http://www.tabacenter.com.br/dicas_lub.php

http://www.carbibles.com/engineoil_bible.html

Carro vs moto
http://www.xs11.com/stories/mcnoil94.htm
.

Roberto o problema nao e o oleo e sim o sistema de lubrificacao do motor em altos giros, voce diz rotacao, agora imagine qdo o motor e turbo pois a pressao sobre o virabrequim chega a ser 2 a 3x maior para voce ter ideia a taxa de um motor turbo pode chegar a 30:1 nas motos os mais taxados tem 14:1.



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Mensagem por Fabio Dias Seg 25 Fev 2008, 11:48

HellBoy escreveu:Pessoal, o negócio é o seguinte... A diferença do óleo para moto e para carro, está em alguns aditivos que o óleo para motos tem, principalmente anti-espumante, já que as engrenagens do cambio e embreagem gera muita espuma em alta rotação....

A MINHA DÚVIDA MAIOR E QUE NINGUÉM CONSEGUIU ESCLARECER É A SEGUINTE:

Sabemos que progeto da Bandit é antigo antes da invenção do óleo sintético.
Sei muito bem que para o motor, o óleo 100% sintético é a melhor opção (isto é inquestionável).

A minha maior preocupação é com a embreagem e o câmbio. Tenho receio do óleo sintético agir QUIMICAMENTE de forma negativa nas pastilhas dos discos de embreagem diminuindo a sua vida útil.

MEU RECEIO É COM A DURABILIDADE E PERFORMANCE DA EMBREAGEM!!!!

Cara a unica preocupação q vc deve ter, é se o óleo atende a norma JASO MA que é a norma que impede com que a embreagem patine!!! Se o óleo tiver essa norma ele é pra moto!!! Independente de ser sintético ou não, ambos devem constar essa norma..... atente a esse detalhe....

Pra acontecer o q vc falou, só se vc usasse um óleo para carros, os quais não atendem a norma JASO MA......

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Mensagem por edgar Seg 25 Fev 2008, 13:13

qto ao cambio e embreagem é isso ai se o oleo for para motos não importa de ele é sintetico ou mineral. atendeu a norma tá aprovado.

sintetico tende a oxidar menos, ou seja tem melhor vida util, mas se atente que isso está vinculado a qualidade do combustível !!!!!!!

os numeros do oleo mostram sua qualidade, alem das letras da classificação que é importantíssimo.

por ex.

5w40

20w50

o primeiro é melhor em baixas temperaturas

o segundo é melhor em alta temperaturas.

o sintético sempre é melhor em baixas temperatura, eu nao conheço nenhum oleo mineral que tenha a seja menor de 15W.

qto maior a diferença entre os dois numeros melhor !!!!

em temperaturas baixas o oleo tende a engrossar, que dificulta na partida frio o oleo chegar com maior fluidez as partes altas do motor.

em tempraturas altas o oleo afina, perdendo em parte sua capacidade de lubrificar, ele escorre adere menos.

no brasil as temperaturas nao sao tao baixas como no japão por exemplo, prescisamos de um oleo 5W ?
edgar
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Mensagem por Fabio Dias Seg 25 Fev 2008, 17:22

Edgar escreveu:qto ao cambio e embreagem é isso ai se o oleo for para motos não importa de ele é sintetico ou mineral. atendeu a norma tá aprovado.

sintetico tende a oxidar menos, ou seja tem melhor vida util, mas se atente que isso está vinculado a qualidade do combustível !!!!!!!

os numeros do oleo mostram sua qualidade, alem das letras da classificação que é importantíssimo.

por ex.

5w40

20w50

o primeiro é melhor em baixas temperaturas

o segundo é melhor em alta temperaturas.

o sintético sempre é melhor em baixas temperatura, eu nao conheço nenhum oleo mineral que tenha a seja menor de 15W.

qto maior a diferença entre os dois numeros melhor !!!!

em temperaturas baixas o oleo tende a engrossar, que dificulta na partida frio o oleo chegar com maior fluidez as partes altas do motor.

em tempraturas altas o oleo afina, perdendo em parte sua capacidade de lubrificar, ele escorre adere menos.

no brasil as temperaturas nao sao tao baixas como no japão por exemplo, prescisamos de um oleo 5W ?

Só pra constar Edgar, existe sim óleo 5W-30 Mineral, da motorcraft, que a Ford recomenda usar nos motores Rocam...custa R$14 o litro na concessionária.......

Assim como existe 100% Sintético 20W50 também....aqui no brasil nunca vi, mas lá fora tem.... basta uma rápida busca pela internet.....

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Mensagem por JoHnny Seg 25 Fev 2008, 17:45

Estou usando a moto todos os dias, e como acabo pegando transito pesado, a moto trabalha em altas temperaturas, bota alta nisso! Atualmente estou usando o Motul 3000 - 20W50, mas acho que devido as altas temperaturas o óleo não dura mais do que 1500km.
Será que estou usando a melhor opçao?
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Mensagem por BlackBandit Ter 26 Fev 2008, 20:12

Fábio,

Assistí a 2 vídeo aulas... Muito bom o material!!! Deveria ser obrigatório todos verem esses vídeos. Very Happy

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Mensagem por HellBoy Ter 26 Fev 2008, 20:32

Fabio Dias escreveu:
HellBoy escreveu:Pessoal, o negócio é o seguinte... A diferença do óleo para moto e para carro, está em alguns aditivos que o óleo para motos tem, principalmente anti-espumante, já que as engrenagens do cambio e embreagem gera muita espuma em alta rotação....

A MINHA DÚVIDA MAIOR E QUE NINGUÉM CONSEGUIU ESCLARECER É A SEGUINTE:

Sabemos que progeto da Bandit é antigo antes da invenção do óleo sintético.
Sei muito bem que para o motor, o óleo 100% sintético é a melhor opção (isto é inquestionável).

A minha maior preocupação é com a embreagem e o câmbio. Tenho receio do óleo sintético agir QUIMICAMENTE de forma negativa nas pastilhas dos discos de embreagem diminuindo a sua vida útil.

MEU RECEIO É COM A DURABILIDADE E PERFORMANCE DA EMBREAGEM!!!!

Cara a unica preocupação q vc deve ter, é se o óleo atende a norma JASO MA que é a norma que impede com que a embreagem patine!!! Se o óleo tiver essa norma ele é pra moto!!! Independente de ser sintético ou não, ambos devem constar essa norma..... atente a esse detalhe....

Pra acontecer o q vc falou, só se vc usasse um óleo para carros, os quais não atendem a norma JASO MA......

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Pois é, mas me parece que este óleo é Jaso T903, e o manual da Bandit menciona isto. e ainda tem a MA e MB

confunde o cara todo
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Mensagem por Fabio Dias Qua 27 Fev 2008, 11:41

Putz, esses outros tipos de JASO, eu desconheço...nunca vi..... talvez na internet tenha algo......

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Mensagem por HellBoy Qua 27 Fev 2008, 23:17

recebi hoje um email da Suzuki explicando sobre a norma JASO.
Só que está em PDF... não consigo postar aki.

Se alguém souber, eu mando o arquivo por email para colocar no fórum.... é muito explicativo.
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Mensagem por Roberto Srad Qui 28 Fev 2008, 09:48

HellBoy escreveu:recebi hoje um email da Suzuki explicando sobre a norma JASO.
Só que está em PDF... não consigo postar aki.

Se alguém souber, eu mando o arquivo por email para colocar no fórum.... é muito explicativo.


Manda...
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Mensagem por Admin Qui 28 Fev 2008, 10:44

Posta aqui HellBoy

http://www.4shared.com/dir/4918393/7d040aad/sharing.html
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Mensagem por Rafa Qui 28 Fev 2008, 16:15

JoHnny X escreveu:Estou usando a moto todos os dias, e como acabo pegando transito pesado, a moto trabalha em altas temperaturas, bota alta nisso! Atualmente estou usando o Motul 3000 - 20W50, mas acho que devido as altas temperaturas o óleo não dura mais do que 1500km.
Será que estou usando a melhor opçao?


Boa pergunta Johnny. Esse negócio de Oleo é foda... cada um diz uma coisa.... na gs é melhor o motul 3000 ou o 5100 para uso cotidiano e esporadicamente uma estrada...?
São tantas opiniões que ás vezes fico doidão com essa questão!!! affraid
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Mensagem por Fabio Dias Qui 28 Fev 2008, 17:43

Rafa escreveu:
JoHnny X escreveu:Estou usando a moto todos os dias, e como acabo pegando transito pesado, a moto trabalha em altas temperaturas, bota alta nisso! Atualmente estou usando o Motul 3000 - 20W50, mas acho que devido as altas temperaturas o óleo não dura mais do que 1500km.
Será que estou usando a melhor opçao?


Boa pergunta Johnny. Esse negócio de Oleo é foda... cada um diz uma coisa.... na gs é melhor o motul 3000 ou o 5100 para uso cotidiano e esporadicamente uma estrada...?
São tantas opiniões que ás vezes fico doidão com essa questão!!! affraid

Relax....basta seguir o que manda o manual, e não terá nenhum problema......

O manual da GS recomenda 100% Sintético 15W50..... use esse e seja feliz.....

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Mensagem por HellBoy Qui 28 Fev 2008, 20:10

Ta ai galera..... norma JASO T903

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Mensagem por Roberto Srad Sáb 15 Mar 2008, 00:09


O óleo é considerado o sangue da sua moto:
quanto mais novo e limpo maior será a durabilidade do motor






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Fotos: reprodução..
Um dos temas que mais gera dúvidas entre motociclistas é o departamento de lubrificantes. Por exemplo, qual a diferença entre óleo sintético e mineral? O óleo sintético dura mais? Pode-se usar redutores de atrito? O que significa aquela sopa de letrinhas estampada no rótulo dos lubrificantes?
Desde o óleo que vai no motor, até óleo de bengala, fluido de freio e óleo dois tempos, todos são focos de erros comuns e de preconceitos trazidos em função do uso em automóveis. Ainda existe um número grande de motociclistas que trata a moto como se fosse um carro de duas rodas, esquecendo-se de alguns itens exclusivos ao mundo da moto.
Logo de cara, uma diferença técnica na embreagem entre carros e motos determina uma utilização radicalmente oposta. Com raras exceções, as motos têm embreagem multidisco em banho de óleo. Basta ver na ficha técnica para encontrar esta especificação em todas as motos japonesas e na maioria das européias. A exceção fica por conta da BMW e Guzzi. Por ser banhada em óleo, o mesmo que a gente coloca no cárter e lubrifica o motor, a embreagem torna-se muito mais sensível ao tipo de óleo. Umas das perguntas mais comuns entre motociclistas é sobre os chamados aditivos para motor. Justamente por conter na formulação componentes que são redutores de atrito, eles impedem o bom funcionamento da embreagem. O sintoma é a famosa patinada, quando o motor sobe de giros, mas a velocidade não aumenta. Portanto, nada de aditivos no óleo.
A dúvida campeã de audiência nos departamentos de atendimento ao consumidor das empresas produtoras de lubrificante diz respeito às diferenças entre óleo sintético e mineral. Poderíamos escrever páginas a respeito deste item, mas pode-se reduzir da seguinte forma: o óleo mineral tem características próprias e sua estrutura molecular original limita as alterações na sua composição. Desta forma, não é possível alterar de forma significativa seus parâmetros naturais de viscosidade, oxidação ou volatilidade.

Já no óleo de base sintética, a formulação é toda criada em laboratório, utilizando inclusive base vegetal. Com isso pode-se alterar as características gerais, obtendo maior índice de viscosidade, maior estabilidade térmica, ponto de fluxão mais baixo, maior resistência à oxidação e menor volatilidade. Em suma, o óleo sintético tem maior capacidade de lubrificação em limites extremos de utilização da moto.
Neste ponto aparece um dos preconceitos mais comuns. Normalmente, os usuários de moto julgam que um limite extremo é sinônimo de alto desempenho, rotações elevadas, enfim, pilotar a todo gás. Só que, na verdade, o momento de maior stress do motor é na partida a frio.
Tudo começa quando a moto pára na garagem, ao final de uma jornada. O óleo ainda quente, escorre pelas partes internas e fica depositado no cárter, onde vai permanecer esfriando até atingir a temperatura ambiente e o motor ser acionado novamente. Aí começa o stress. Pela manhã, quando o motor for acionado, o óleo vai demorar algum tempo até ser bombeado por todos os componentes, sobretudo as partes altas - comando de válvulas, por exemplo. Neste momento o óleo sintético mostra-se mais eficiente porque o tempo necessário para preencher todo o motor é cerca de três vezes menor do que no mineral. Quem faz uso mais estressante do motor é aquele que roda pouco, apenas nos finais de semana, mantendo o motor desligado por vários dias seguidos; ou o contrário, como motofretistas que usam a moto diariamente, com muitas paradas.



Repsol 4T Racing 10W50 100% sintético - Página 2 Advance_ultra
Fotos: reprodução..
Respondendo às perguntas, o óleo sintético é efetivamente melhor para o motor. Porém, deve-se utilizar somente produtos destinados exclusivamente para as motos. Esta é uma observação importante, porque o óleo sintético para motor de moto é diferente do óleo sintético para motor de carro.
Com relação aos períodos de trocas, este dado é indiferente da composição do óleo. Em primeiro lugar deve prevalecer a recomendação do fabricante da moto. A diferença é que o óleo sintético mantém a capacidade de lubrificação por um período maior. Ou seja, quando o usuário for trocar o óleo, ele ainda estará com boas condições de lubricidade, enquanto o mineral já estará com suas capacidades reduzidas. Mas os períodos de trocas devem ser respeitados. Não vá na conversa de frentistas, que tentam justificar o preço maior do óleo sintético, alegando que "duram" mais. Isso é mentira!
Devemos lembrar que o mercado também oferece óleo sintético dois tempos, para ser misturado à gasolina. Como os motores dois tempos foram precoce e injustamente condenados por questões ambientais, geralmente o óleo 2T sintético é destinado às motos de competição. Mas quem roda de scooter ou com as 2T sobreviventes, têm neste produto algumas vantagens significativas, como a menor emissão de fumaça, maior capacidade de mistura à gasolina e redução na formação de carbono. Além disso, algumas fábricas acrescentam substâncias aromáticas que eliminam aquele cheiro desagradável de óleo queimado.





Repsol 4T Racing 10W50 100% sintético - Página 2 Motoactionms4t..
Outros óleos

Alguns motociclistas simplesmente esquecem que existem outros fluidos na moto. Os óleos esquecidos são os da suspensão dianteira e do freio. Os chamados óleos de bengala perdem eficiência quando submetidos a um stress muito grande (rodar constantemente por vias esburacadas) ou sob alta temperatura. Nas motos convencionais não é preciso alterar o tipo de óleo para se adaptar a um uso específico. Mas deve-se observar o manual do proprietário onde consta o período de troca do óleo. Sim, o óleo de bengala também precisa ser trocado periodicamente.
Já o óleo de freio só merece atenção quanto às suas propriedades. Alguns motociclistas que rodam de moto esportiva, sob condições severas, podem sentir o freio "borrachudo", resultado do aquecimento excessivo do óleo. Neste caso é preciso alterar por um produto que atenda às normas mais exigentes. Na embalagem do óleo há a especificação DOT, uma norma criada pelo departamento de transporte americano. Em motos convencionais esta norma varia entre DOT 3 e DOT 4, sendo que o DOT 4 é mais resistente às altas temperaturas.
E para encerrar o plantão de dúvidas, outra que embaralha a cabeça de todo mundo é a famosa "posso misturar óleos de marcas diferentes?". Desde que sejam da mesma especificação, sim, pode misturar as marcas. Mas se for de classificação diferente é melhor evitar a mistura. Agora, se for mudar a base mineral para base sintética é preciso trocar não apenas todo o óleo, mas também o filtro.
O livro sagrado de qualquer motociclista é o Manual do Proprietário. Nele pode-se tirar muitas destas dúvidas. O que não pode é o motociclista acreditar em alguns "conselhos" de amigos e até de algum vendedor despreparado. Se o ponto de interrogação persistir na cabeça, não vacile: recorra ao Manual.


Nocividade

Por conter inúmeros produtos venenosos, carcinogênicos, tóxicos, irritantes e não é biodegradável, o óleo usado está automaticamente classificado como um "resíduo perigoso" e como tal tem de ser manipulado, escoado, recolhido, armazenado, tratado e utilizado de acordo com legislação específica.

Além de ser um produto de elevado risco para a saúde, por contato com o corpo humano, o seu despejo na natureza constitui uma agressão ecológica violentíssima. Estudos eco-biológicos apontam que o contato de um óleo usado sobre o solo destrói a flora de uma tal forma que ela só se recompõe totalmente passados 15 anos. Os mesmos estudos indicam que o despejo de 5 litros de óleo usado sobre a água origina a formação
de uma película oleosa com um diâmetro de 5 quilômetros. Os despejos nos esgotos provocam a inibição do sistema de depuração das estações de tratamento.
A forma tradicional de reutilização dos óleos usados tem sido a queima, aproveitando o seu excelente potencial energético. No entanto, a queima sem um pré-tratamento que retire as substâncias nocivas, só agrava o problema do impacto ambiental, pois é mais perigosa a poluição atmosférica do que a poluição dos solos e das águas devido ao despejo.
O fato de, simultaneamente, o óleo usado ser um resíduo perigoso e ter um potencial econômico, coloca a questão da sua reutilização de uma forma que seja aceitável e possa contemplar as duas vertentes, a saber, o escoamento não nocivo e a contribuição para a poupança energética de uma forma rentável.
Historicamente, as atividades de recolha e de reutilização eram limitadas e dominadas por pequenos empresários sem preparação técnica nem meios para um eficaz tratamento e, em vários casos, com poucos escrúpulos. O mercado paralelo de recolha e reutilização (sem tratamento) dos óleos usados foi e é dominado pelos chamados "sucateiros" que recolhem e revendem o óleo usado para queima, como complemento da sua atividade principal, a sucata metálica.
O incremento de vendas de lubrificantes nos hipermercados veio acentuar a tendência para a "auto-troca" por parte dos motociclistas, aumentando assim o risco de despejos na natureza. O atual quadro legislativo impõe regras que obrigam os utilizadores de lubrificantes e enquadram as atividades de recolha, armazenagem e tratamento dos óleos usados, as quais só podem ser desenvolvidas por entidades licenciadas para estes efeitos. A violação destas regras é reprimida por um leque de multas, ao incluir a figura de "crime ecológico", e prevê a pena de prisão para os responsáveis.

As formas previstas para o destino dos óleos usados são a sua reutilização (como combustível ou como óleos base re-refinados) ou a incineração, todas tendo de cumprir regras químico-ecológicas definidas.


Deveres do usuário

Quanto ao usuário individual ou coletivo de lubrificantes, é vedado qualquer despejo, sendo obrigatória a sua entrega a um recolhedor licenciado. O mais fácil é levar o óleo velho a um posto de gasolina que possua o serviço de troca. Lá, eles armazenam os resíduos para posterior reaproveitamento.
Reutilização como combustível: Esta é a forma clássica de reutilização dos óleos usados. Afim de que o óleo usado seja aplicado para queima, ele é sujeito a um tratamento primário para extração da água e dos sedimentos.
Re-refinação: Dado o elevado teor de hidrocarbonetos com cadeias moleculares dos óleos base, tem havido esforços esporádicos incentivados pelos governos de alguns países para a re-refinação e subseqüente re-incorporação das frações resultantes na composição de lubrificantes. Novas tecnologias de re-refinação têm vindo a ser desenvolvidas, com recursos a processos de tratamento com hidrogênio, propano e reagentes não-ácidos. Estes processos asseguram melhor qualidade dos derivados e formação de sub-produtos menos agressivos. No entanto, estes processos são onerosos e dificilmente amortizáveis e a sua implementação tem sido muito limitada.
De uma forma geral, a re-refinação que chegou a ter algum sucesso nos EUA e em alguns países europeus, sobretudo nas épocas das "crises de petróleo". Há hoje uma retração no negócio, por envolver custos operacionais elevados que tornam esta atividade pouco competitiva face ao negócio dos óleos base virgens e, assim, está em retomada a tendência preferencial pela reutilização dos óleos usados como combustível.
Incineração: Esta via destrutiva é utilizada, sobretudo, quando se verifica a impossibilidade de reutilização devido à presença de certos tipos e níveis de contaminantes nocivos.
*Fontes consultadas: Agip do Brasil; Valvoline, Galp
- O contato de um óleo usado sobre o solo destrói a flora de uma tal forma que ela só se recompõe totalmente passados 15 anos
- O despejo de 5 litros de óleo usado sobre a água origina a formação de uma película oleosa com um diâmetro de 5 quilômetros
- Os despejos nos esgotos provocam a inibição do sistema de depuração das estações de tratamento



Sopa de letras

As embalagens dos óleos trazem uma série de informações, algumas compreesníveis, outras totalmente enigmáticas. Vamos resumir as principais delas.
API (American Petroleum Institute), JASO (Japonese Automobile Standards Organization) e ACEA (Association des Constructeurs Européens d'Automobiles) são as três entidades licenciadoras de lubrificantes mais conhecidas para motos.
A API classifica os seus níveis de performance para motores de ciclo Otto (a combustão por centelha) como "S". Atualmente, o nível API mais elevado é o SJ.
A ACEA determina a letra "A" para motores de ciclo Otto. Neste momento, o nível ACEA mais elevado para gasolina é "A3".
A JASO - Japanese Automobile Standards Organization - define especificação para a classificação de lubrificantes para motores a dois tempos (FA, FB, e FC, em ordem crescente de desempenho).
A viscosidade exprime a velocidade com que um lubrificante flui a uma determinada temperatura. Trata-se de uma grandeza mensurável e expressa em unidades, das quais a mais utilizada é o Centistoke. Mas atenção! Não confunda viscosidade com índice de viscosidade.
O índice de viscosidade exprime a maior ou menor variação relativa com que um lubrificante altera a viscosidade com a alteração da temperatura. Exprime-se através de um número calculado empiricamente e não apresenta unidades. Um lubrificante com maior índice de viscosidade que outro varia menos de viscosidade com a alteração da temperatura.

Em todo o mundo as viscosidades dos lubrificantes são classificadas em graduações SAE (Society of Automotive Engineers) diferenciadas para motores e para transmissões. As classificações SAE distingüem limites diferentes para viscosidades a frio (número seguido da letra "W", de winter, inverno em inglês) e a quente. A tendência atual é para a utilização de lubrificantes multigraduados com limites a frio e a quente (por exemplo, SAE 15W-50 para motores).


*Geraldo Tite Simões é jornalista e instrutor de pilotagem e mantém uma coluna mensal na Revista MOTOCICLISMO
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Mensagem por HellBoy Sex 04 Abr 2008, 19:50

Tô usando o óleo....

Por enquanto pefeito...
Apaga a luz do óleo logo no girar do arranque, o nível não baixou nada. motor sereno como um relógio suíço.

vamos ver na revisão dos 3000 como vai ficar o motor com relação a limpeza comparando com um que usa mineral. Vou tirar fotos de um e de outro pelo orifícil de abastecimento.

até
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Mensagem por BlackBandit Sex 04 Abr 2008, 21:35

HellBoy, dá uma chegada no tópico da minha assinatura!!! Tá rolando uns passeios. Vamos rodar com essa moto!! Wink
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Mensagem por Francisco RJ Sáb 05 Abr 2008, 01:08

leo_tamura escreveu:Sinceramente eu nao vejo vantagem em óleo sintético.
Se o mineral roda 3000km, e custa $10, e o Sintético custa $20 e roda 6000, eu vou de mineral.
Eu prefiro trocar sempre e ficar de olho sempre.

O mineral mantem suas propriedades lubrificantes por todo o tempo dentro da espec, nao tem erro.

E numa motoca q gosta de tomar uns golinhos de óleo de vez em quando... como a GS, eu vou de mineral mesmo.

e esse 10w50 nao é pouco viscoso demais para o brasil quente???

BlackBandit escreveu:Concordo 100% tamura!!! Só não coloco óleo mineral pq perco a garantia. Foda que o sintético nem é usado direito e já vai pro lixo... só 3k...

Sou da mesma opinião, uso sem dor na consciência óleo mineral de boa qualidade, como o GP Lubrax 4T 20W50 (tem a msm tecnologia do Motul 3000, tb é SG), que aliás, vem especificado no Manual do Proprietário.

Mas Black, que história é essa que te contaram lá na concessionária, sobre o óleo não poder ser mineral, senão perde a garantia ?

Cascata pura, brother !
Te embucharam o mineral pq é mais caro, e a margem de lucro deles é maior !
Dá uma olhada lá no Manual do Proprietário, que vc vai ver... lá está bem claro o óleo recomendado pela Suzuki, vou transcrever abaixo:

UTILIZAÇÃO
Motor/ Transmissão

PRODUTO
GP Lubrax

FORMULAÇÃO
Mineral
Viscosidade 20W50


Bem, isso é o que está escrito no manual da B12... a não ser que no manual da B65 esteja constando outra coisa...


Mas voltando ao assunto, isso ñ impede de vc usar óleo de outro fabricante... tem muitos bons por aí... um deles, é o Mobil (além dos outros aqui citados, de excelente qualidade tb)... durante toda a fabricação da CB 400/450, o Mobil Super Moto 4T 20W50 foi recomendado no Manual do Proprietário... e olha que a CB pra bater um motor, é o seguinte... o cara tem que ser muito relaxado na manutenção, ou então a moto tem que estar muuuuuito rodada, e sem trocar o óleo.
É lógico que esse óleo que citei aí aqui em cima já está com a especificação técnica ultrapassada, a Mobil fabrica hj em dia óleos mais avançados do que esse.

Outro exemplo claro, é que na minha B12 até hj só entrou o Motul 3000 20W50, que é mineralzão ! e colocado na concessionária, tanto na 1ª revisão dos 1.000 km (que fiz numa Suzuki em SP, numa viagem) quanto aqui no RJ, nos 3.000 km !

Mas agora se vc quiser colocar o mineral, vai ter que trocar o filtro tb... então, se for sua opção, deixe para fazer isso na próxima revisão.

A grande vantagem do óleo sintético é que realmente, ele conserva suas propriedades físico-químicas com uma maior quilometragem, sem precisar trocar o óleo (tem maior vida útil), e permite fazer o que o Fábio Dias faz... troca o óleo de 5.000 em 5.000 km.
E tb conserva essas propriedades com utilização extrema do motor, ou seja, rodando o tempo todo quase no limite dos giros, e ainda tem o lance da partida a frio...

Aí eu pregunto:
Quem de nós anda uma hora direto, no limite do seu motor ? esgulepando a moto até onde dá, inclusive nas reduções ?
Poxa, isso se faz em campeonatos !
Por isso é que eles usam óleo sintético, pq andam no limite dos giros....

O importante é trocar o óleo sempre no prazo estabelecido pela Suzuki (de 3.000 em 3.000 km) e trocar o filtro a cada 6.000 km e ñ misturar óleos de especificações e fabricantes diferentes.
Francisco RJ
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