Pastilhas de freio

Pessoal.

Estou usando pastilhas de freio cobreq racing na Bandit e não tenho o que reclamar, até agora não desgastaram o disco, todavia, também parecem que não vão durar muito.

Antes estava com pastilhas potenza na traseira e disco um pouco marcado, dianteira originais tokico e disco zerado, troquei tudo por preciosismo meu.

Mas vamos lá:

Vi que existem a disposição pastilhas de marcas famosas: Brembo, Nissin (originais da traseira) EBC (muito famosa)

Qual destas marcas é mais macia? Freia mais e não come o disco?

Obrigado.

Vi em outro tópico que o pessoal recomenda esses aeroquip de freio. To pensando em trocar somente o dianteiro.

http://www.rcamoto.com.br/motos/Suzuki/GSF650_Bandit

Outra coisa que eu descobri é que as pastilhas possuem coeficiente de frenagem do menor para o maior FF GG HH
Mas também li que o HH é mais recomendado para pista, pois tem que estar bem aquecido para frear bem... Mas pode dar alguns sustos em motos de rua, e que também é mais dura, gasta mais os discos, apesar de frear melhor.

https://www.wemoto.com/info/brake_pads_gg_or_hh

Eu uso EBC sinterizada, HH. Não troco por outra. Uso na rua e atende muito bem quando vou para pista.

Berlindo escreveu:Eu uso EBC sinterizada, HH. Não troco por outra. Uso na rua e atende muito bem quando vou para pista.

Pois é. Eu estou usando Cobreq Racing e estou achando melhores que as Potenza que tinha na moto, noto que a pastilha traseira está gastando e não está danificando o disco, as pastilhas potenza me pareciam mais duras, o disco estava um pouco arranhado e a frenagem não éra muito boa.

Pastilhas metálicas são mais abrasivas e consomem o disco sim. As orgânicas costumam ser mais macias e menos agressivas. Duram mais também.

Mas qdo se fala de freios você quer atrito, então entendo que tudo bem gastar o disco, é previsível isso. Desgastando por igual, até chegar na espessura mínima tolerada, dá pra rodar bastante.

Pra mim pastilha ou é a original da moto (Nissin ou Brembo OEM) ou EBC q são mais fáceis de adquirir que valem cada centavo.

Tenho contato do Helder que era do SOL acho, Moto Pastilhas:



https://eshops.mercadolivre.com.br/motopastilhas

Nissin e Brembo estão fora de cogitação, muito caras.

Só sobrou EBC. Para o meu uso, que não corro em pista, parece que as pastilhas orgânicas são mais recomendadas.

Mas se for para pagar tão caro em uma EBC orgânica, vale mais a pena uma Cobreq organometalica.

Artigo interessante sobre como escolher pastilhas de freio:

https://www.bikebandit.com/blog/ebc-brakes

As pastilhas Cobreq são justamente o meio termo entre sinterizadas e orgânicas, segundo eles:

Pastilhas de Freio Fabricadas com as exigências técnicas para uma moto de grande porte, as pastilhas de freio Cobreq Racing são compostas por materiais Organometálicos, ou seja, nem tão dura a ponto de danificar o disco e nem tão macia a ponto de não conseguir parar a moto de forma segura. É a medida correta para a frenagem segura de uma motocicleta de alta cilindrada

https://www.upmotoparts.com.br/moto-pecas/freio/pastilha-de-freio/pastilha-de-freio-tiger-com-abs-e-sem-abs-cobreq-jogo

Só para enriquecer o tópico com informações importantes.

Quantos km duram as pastilhas da Bandit + ou - ?

Estou pensando em comprar um par traseiro e deixar guardado... Coincidentemente as pastilhas traseiras da Bandit são as mesma da GSX S750

as minhas pastilhas traseiras originais estão com 30mil km rodados e tem mais uns 5 ainda pra rodar. As dianteiras devem estar com um pouco mais de meia vida. Devem ter mais uns 15 mil km fácil pra rodar.

ou seja, as minhas as traseiras vão durar por volta de 35 mil km e as dianteiras por volta de 45/50mil km.

já encomendei as pastilhas originais Nissin para repor a traseira. Achei por volta de R$ 200,00.

As dianteiras, como não encontrei nada da Tokico vou provavelmente optar por EBC.

Como deve ter percebido a durabilidade das pastilhas está diretamente ligada a sua qualidade e o mais importante a forma como conduz a motocicleta.

Pois é, peguei minha moto com 25.000km e as pastilhas dianteiras éram originais Tokico e estavam com meia vida.

A traseira ja havia sido trocada e éra Potenza, estava nova mas não gostei do "feeling" delas

Comprei EBC orgânicas para a traseira para guardar de reserva, ando na cidade e gasta mais pastilha traseira, outra coisa que gasta bastante pastilha traseira é andar com garupa.

Vou deixar as organometálicas Cobreq na dianteira e orgânicas EBC na traseira.

O disco dianteiro está 0km, nenhum desgaste, o traseiro tem pouquíssimo desgaste, coisa de meio milímetro.

Ah, por enquanto as pastilhas traseiras são cobreq racing organometálicas. Rodei 5.000km com elas e gastaram pouco, coisa de 1mm.
Se não precisar troca-las enquanto a moto estiver comigo, eu utilizo o par reserva para a minha próxima moto, ou vai de brinde para o próximo dono.

Organica somente no freio traseiro, elas perdem MUITA eficiencia em descidas de serra em ritmo mais acelerado.

EBC SINTERIZADA HH, pode ir sem medo, atende em todas as situações de forma satisfatoria.

Dando meu pitaco e após muitas pesquisas... essas fotos que postarei se aplicam mais às automotivas, mas servem de base tb.





Portanto, antes mesmo de pensar marca X, Y, Z, o mais importante é conhecer 2 coisas... O composto e coeficiente fricção.

Por exemplo pastilhas sinterizadas são 100% metálicas, com coeficiente de fricção alto. No momento estou usando Fischer Metallic, estou gostando muito. Tem uma mordida frio e quente muito boa, não tanto quanto às EBC HH por exemplo mas são boas. O preço que pagarei é maior desgaste dos discos. Como na engenharia não existe “ganha-ganha”, temos que escolher o que mais atende nossas necessidades.

As originais de fábrica Tokico ouvi falar que são carbono-cerâmica, mas não encontrei nada oficial a respeito.

Complementando... com opinião pessoal e provavelmente algo tendenciosa agahahaahahhahaha

Não use pastilha orgânica em moto acima de 300 cilindradas. Já usei na minha 750F da EBC orgânica. É um parto e uma cueca suja qualquer frenagem um pouco mais forte ou acima dos 120 km/h.

“Organometálica” nada mais é do que semi-metálica, na minha opinião, cumpre um papel equilibrado entre desempenho e durabilidade/abrasividade dos discos e deve ser apropriada pra quem anda de boas, sem exageros.

Porém, se quer o melhor, assim como eu, mesmo não andando forte direto, a melhor escolha pra motos maiores é 100% metálica, ou sinterizada que é uma 100% metálica tb, com algumas diferenças no composto.

Estas sim, apresentam bom desempenho tanto frio quanto quente. Frenagens seguras mesmo em alta velocidade, sem sustos. Quando experimentei, foi amor à primeira vista. Tirei minhas EBC orgânicas e disse, na primeira volta: orgânica nunca mais. Mesmo se eu andar em moto pequena, vou querer pelo menos uma semi-metálica.

Cerâmica, tive experiência no meu Omega Fittipaldi. Tb classifico como adequadas a quem tem pé bem leve. No omega fittipaldi, 292cv, algum fdp meteu essas pastilhas de fábrica. São uma porcaria quando frio, melhora um pouco quando esquenta mas tb arregam no “vamos ver”, além de azularem os discos em qqer frenagem mais forte. Troquei as pastilhas do fittipaldi por umas semi-metálicas e só alegria, apesar das rodas sujas o tempo todo.

Fica aqui meu depoimento... Pastilha orgânica pra moto grande, jamais.

Essas pastilhas cerâmicas ja li em alguns lugares que gastam bastante o disco e em outros lugar que não... Não sei se existem algumas diferenças nas pastilhas de cerâmica de carros e motos.

As pastilhas originais traseiras da Bandit, de marca Nissin, eu acho que são orgânicas também...

Charger escreveu:Organica somente no freio traseiro, elas perdem MUITA eficiencia em descidas de serra em ritmo mais acelerado.

EBC SINTERIZADA HH, pode ir sem medo, atende em todas as situações de forma satisfatoria.

Só pra complementar meu depoimento, já usei as de "carbono" na dianteira, contra elas é que chuva ficam péssimas, péssimas mesmo. Mas a seco muito boas.

Eu tenho ainda o hábito de em freadas mais fortes usar o freio traseiro também, (sem garupa) e a moto sempre acaba dando uma rabeada, o peso vai todo pra frente, dependendo do caso a traseira até chega a sair do chão.

Por isso também acho que uma pastilha orgânica na traseira não vai ser ruim...

Não achei o índice de atrito das pastilhas traseiras EBC orgânica FA174. Mas creio que deve ser no mínimo FF ou GG. O que já esta de bom tamanho pra mim... Meu negócio é acelerar e não frear

Curioso é que esse modelo de pastilhas é meio que
"Coringa" servem em R1, Z1000, Fazer 600, Hornet e até na atual GSX S750 da Suzuki.

andersonpg escreveu:Eu tenho ainda o hábito de em freadas mais fortes usar o freio traseiro também, (sem garupa) e a moto sempre acaba dando uma rabeada, o peso vai todo pra frente, dependendo do caso a traseira até chega a sair do chão.

Por isso também acho que uma pastilha orgânica na traseira não vai ser ruim...

Qual moto vc usa? Se ela tiver regulagem de suspensão seria interessante realizar ela, em motos com uso na rua dificilmente essa situação de levantar a roda traseira se faz necessaria, pode ver que até motos de competição o levante da traseira eh bem pouco e somente em frenagens muito brutas.

Lembro da minha falecida XJ6 sem a regulagem na dianteira, toda freiada mais forte era um parto, com a moto chegando a travar a traseira e dando um pouco de lado por ter ficado no ar.....

Se tiver regulagem e o SAG estiver ok, comece dando uma volta(fechando) no parafuso de compressão e vai testando, vai aliviar muito esse sintoma.

Abs

É uma Bandit 650N 2013...

Eu esqueci de mencionar, mas as levantadas de traseira acontecem em freadas bem bruscas mesmo, nos testes que as vezes eu faço, e para não perder o hábito, caso algum dia precise.

Hoje mesmo estava pensando isso, se o retorno da traseira não estava rápido demais. Mas subi na moto, dei uma balançada e aparentemente está normal.
O SAG traseiro esta em 25mm e dianteiro em 35mm
Peso 115kg sem capacete. O SAG traseiro eu deixo assim prevendo as vezes que vou andar com garupa (+60kg)
Pré carga dianteira e traseira no máximo, retorno do amortecedor está no ajuste de fabrica.

Tenho que fazer um teste se consigo melhor esse retorno da suspensão, ou talvez diminuir um pouco a pré carga da traseira. Porém gosto de andar com a moto assim, mais alta do chão...

[quote]
comece dando uma volta(fechando) no parafuso de compressão e vai testando, vai aliviar muito esse sintoma.[\quote]

tu diz virar todo ele no sentido anti horário, deixando o retorno mais lento?

Uma dica de um YouTuber que eu vi esses dias, acho que foi do REX2501, é que nessas freadas fortes, se estiver sem garupa, o negócio é esquecer o freio traseiro. E faz todo o sentido, pois em alta velocidade e freada brusca, o freio traseiro só atrapalha.
Isso sem garupa, com garupa a coisa muda bastante.

andersonpg escreveu:

comece dando uma volta(fechando) no parafuso de compressão e vai testando, vai aliviar muito esse sintoma.[\quote]

tu diz virar todo ele no sentido anti horário, deixando o retorno mais lento?

Não, nesse caso vc irá mexer na compressão, não no retorno, vc ir virar o parafuso do retorno no sentido horario.

The rebound or tension damping controls the extension of the damper.
- The more rebound damping (turn towards the + ) you adjust into a shock absorber, the slower the speed of return/recovery.
- The less rebound damping (turn towards the - ) you adjust into a shock absorber, the quicker the speed of return/recovery.

Uma coisa que eu nunca entendi direito mas agora ficou bem claro:

Girar o ajuste no sentido horário deixa o retorno mais devagar, no sentido anti horário, deixa mais rápido.
Aquela explicação no manual de duro e macio nunca fez muito sentido pra mim....

Vou ver se faço uns testes neste ajuste essa semana, mas ao que me parece, vou ter que ajustar mais no sentido horário, deixando o retorno um pouco mais lento. Testei também empurrando a moto pra baixo .

Ah, outra coisa. A Bandit só tem ajuste de pré carga e retorno, sendo o ajuste de retorno apenas no amortecedor traseiro.

Quanto mais rápido a suspensão se comprime e retorna mais mole está a suspensão, quanto mais devagar mais dura está suspensão.

É bom saber que quanto mais mole mais a suspensão a tendencia da moto é rebolar em curvas entre outras consequências.

Quanto mais dura ela te joga pra cima em imperfeições do solo e repica a traseira em redução forte de marcha, entre várias outras consequências.