PROMOT 4
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PROMOT 4
Fase 2 do PROMOT 4 coloca várias motos no “corredor da morte”
Reportagem Motoline
A fase 2 que o PROMOT 4 – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares – impõe a partir de janeiro de 2016 à indústria brasileira, estabelece regras mais rígidas quanto a emissão de gases poluentes emitidos por motocicletas. Assim, várias motos hoje à venda no Brasil estão “no corredor da morte”. Entre modelos nacionais e importados, são ao menos 12 modelos de motocicletas que podem deixar nossas lojas e ruas no ano que vem. Para continuarem sendo vendidos por aqui, devem receber modificações importantes.
Esta nova fase do PROMOT 4 não impõe mais restrições à emissão de poluentes resultantes da queima de combustível no motor, mas aos vapores que o combustível e outros fluidos presentes nas motocicletas emitem naturalmente em função das altas temperatura a que são submetidos. O mais flagrante é o próprio combustível que emite vapores quando está no tanque e estes saem para a atmosfera. Assim, esta mudança não mexe com o desempenho das motos, mas exige redesenho de alguns componentes do sistema de alimentação das motocicletas.
Solicitamos a informação a cada fabricante sobre quais modelos de motos estão nesta situação. A Honda informou que ainda não há uma decisão definitiva sobre alguns modelos (se saem ou sofrem modificações), mas a lista é grande das motos que estão na berlinda: Lead, Transalp, VFR 1200X, Shadow, NX-4 Falcon, CRF 250L, além das já descontinuadas CB 300 e CBR 250R. Nessa lista ainda podem entrar as superesportivas CBR 600RR e CBR 1000RR, além da Gold Wing.
A Yamaha foi consultada e limitou-se a responder que “seu line-up atual será mantido em 2016″. No entanto, conversas com concessionários da marca dão conta que alguns modelos de pequena cilindrada ainda equipados com carburador devem ser modificados ou terão que ser descontinuados. Neste caso, Crypton, XTZ 125 e Factor 125 podem vir a integrar a lista das motos que podem entrar no “corredor da morte”.
Outra marca que não quis informar nada oficialmente é a Kawasaki, mas assim como com a Yamaha, pessoas ligadas à marca informam que alguns modelos serão descontinuados e que nenhuma modificação será feita para adequar qualquer moto à nova regra. Já a Triumph foi consultada e informou que todas as motos de sua marca estarão adequadas ao cumprimento da nova norma do Promot 4 Fase 2 em janeiro de 2016. A Dafra, apesar de prometer uma informação sobre o assunto, não respondeu. Contudo, em ocasiões anteriores quando mantivemos contato com pessoas ligadas à empresa, o assunto já era objeto da preocupação dos engenheiros da empresa, o que deixa claro que há a necessidade de adequação de alguns modelos, sobretudo os que ainda utilizam carburador, como a Speed 150, Apache e Riva 150. A julgar pelo volumes de venda destas três motos, apenas a Riva 150 deve receber ajustes para permanecer em produção a partir de janeiro de 2016. Mas isso não é oficial.
Outra marca que como de hábito não respondeu nada, foi a Suzuki. Aliás, há bastante tempo que a Suzuki não responde nada nem ao Motonline, tampouco aos seus consumidores. Mas sua enorme linha de motos disponíveis e com números pequenos de vendas deve sofrer uma grande redução a partir de 2016. Ao menos são estas as poucas referências que se consegue obter através dos concessionários da marca. Já a BMW respondeu através de nota que a obediência às questões ambientais é um compromisso da marca em todo o mundo. E destacou: “Todos os nossos modelos atendem às normas do PROMOT 4 Fase2, inclusive o novo modelo S 1000 XR.”
A Harley-Davidson também informou que todas as suas motocicletas estão em conformidade com a nova norma. A única que não conseguimos qualquer resposta foi a Traxx. Consultada insistentemente através de sua assessoria de Imprensa, não obtivemos êxito na missão. Vamos continuar tentando e se houver resposta, informaremos.
No dia 27/11/2015 através de sua assessoria de imprensa, a Traxx trouxe a informação sobre a situação de sua linha de motocicletas frente ao tema desta reportagem. “Segundo Ronaldo Oliveira, engenheiro da fábrica da Traxx e especialista em testes de produtos, não haverá descontinuação de nenhum modelo de motocicletas e ciclomotores da Traxx. Todos já estão em adequação e inclusive já foram submetidos a teste em laboratório de emissões de poluentes de Manaus. Tudo isso para atender a fase 2 do Promot 4.”
Ai vai a minha duvida,se a Suzuki descontinuou boa parte de sua linha,porque esta comercializando agora 3 modelos da Hajue que são CARBURADAS??????? Não posso acreditar que sejam menos poluentes que uma motocicleta injetada como bandit,gsx e etc......sinceramente não entendi!!!!
Reportagem Motoline
A fase 2 que o PROMOT 4 – Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares – impõe a partir de janeiro de 2016 à indústria brasileira, estabelece regras mais rígidas quanto a emissão de gases poluentes emitidos por motocicletas. Assim, várias motos hoje à venda no Brasil estão “no corredor da morte”. Entre modelos nacionais e importados, são ao menos 12 modelos de motocicletas que podem deixar nossas lojas e ruas no ano que vem. Para continuarem sendo vendidos por aqui, devem receber modificações importantes.
Esta nova fase do PROMOT 4 não impõe mais restrições à emissão de poluentes resultantes da queima de combustível no motor, mas aos vapores que o combustível e outros fluidos presentes nas motocicletas emitem naturalmente em função das altas temperatura a que são submetidos. O mais flagrante é o próprio combustível que emite vapores quando está no tanque e estes saem para a atmosfera. Assim, esta mudança não mexe com o desempenho das motos, mas exige redesenho de alguns componentes do sistema de alimentação das motocicletas.
Solicitamos a informação a cada fabricante sobre quais modelos de motos estão nesta situação. A Honda informou que ainda não há uma decisão definitiva sobre alguns modelos (se saem ou sofrem modificações), mas a lista é grande das motos que estão na berlinda: Lead, Transalp, VFR 1200X, Shadow, NX-4 Falcon, CRF 250L, além das já descontinuadas CB 300 e CBR 250R. Nessa lista ainda podem entrar as superesportivas CBR 600RR e CBR 1000RR, além da Gold Wing.
A Yamaha foi consultada e limitou-se a responder que “seu line-up atual será mantido em 2016″. No entanto, conversas com concessionários da marca dão conta que alguns modelos de pequena cilindrada ainda equipados com carburador devem ser modificados ou terão que ser descontinuados. Neste caso, Crypton, XTZ 125 e Factor 125 podem vir a integrar a lista das motos que podem entrar no “corredor da morte”.
Outra marca que não quis informar nada oficialmente é a Kawasaki, mas assim como com a Yamaha, pessoas ligadas à marca informam que alguns modelos serão descontinuados e que nenhuma modificação será feita para adequar qualquer moto à nova regra. Já a Triumph foi consultada e informou que todas as motos de sua marca estarão adequadas ao cumprimento da nova norma do Promot 4 Fase 2 em janeiro de 2016. A Dafra, apesar de prometer uma informação sobre o assunto, não respondeu. Contudo, em ocasiões anteriores quando mantivemos contato com pessoas ligadas à empresa, o assunto já era objeto da preocupação dos engenheiros da empresa, o que deixa claro que há a necessidade de adequação de alguns modelos, sobretudo os que ainda utilizam carburador, como a Speed 150, Apache e Riva 150. A julgar pelo volumes de venda destas três motos, apenas a Riva 150 deve receber ajustes para permanecer em produção a partir de janeiro de 2016. Mas isso não é oficial.
Outra marca que como de hábito não respondeu nada, foi a Suzuki. Aliás, há bastante tempo que a Suzuki não responde nada nem ao Motonline, tampouco aos seus consumidores. Mas sua enorme linha de motos disponíveis e com números pequenos de vendas deve sofrer uma grande redução a partir de 2016. Ao menos são estas as poucas referências que se consegue obter através dos concessionários da marca. Já a BMW respondeu através de nota que a obediência às questões ambientais é um compromisso da marca em todo o mundo. E destacou: “Todos os nossos modelos atendem às normas do PROMOT 4 Fase2, inclusive o novo modelo S 1000 XR.”
A Harley-Davidson também informou que todas as suas motocicletas estão em conformidade com a nova norma. A única que não conseguimos qualquer resposta foi a Traxx. Consultada insistentemente através de sua assessoria de Imprensa, não obtivemos êxito na missão. Vamos continuar tentando e se houver resposta, informaremos.
No dia 27/11/2015 através de sua assessoria de imprensa, a Traxx trouxe a informação sobre a situação de sua linha de motocicletas frente ao tema desta reportagem. “Segundo Ronaldo Oliveira, engenheiro da fábrica da Traxx e especialista em testes de produtos, não haverá descontinuação de nenhum modelo de motocicletas e ciclomotores da Traxx. Todos já estão em adequação e inclusive já foram submetidos a teste em laboratório de emissões de poluentes de Manaus. Tudo isso para atender a fase 2 do Promot 4.”
Ai vai a minha duvida,se a Suzuki descontinuou boa parte de sua linha,porque esta comercializando agora 3 modelos da Hajue que são CARBURADAS??????? Não posso acreditar que sejam menos poluentes que uma motocicleta injetada como bandit,gsx e etc......sinceramente não entendi!!!!
Bellizzi- Participante
-
Idade : 66
Data de inscrição : 04/08/2014
Re: PROMOT 4
O promot 4 fase 2 não mexe tanto com a queima do combustivel(carburador-injeção), a maior mexida nele eh com relação aos outros gases que a motocicleta produz, principalmente um que vem do tanque de combustivel. Dai a dificuldade de se adequar a ela porque eh preciso mexer no projeto da moto.
E ai te pergunto? Um produto que não é produzido aqui é importado(ou seja, a J Toledo, assim como as outras importadoras Honda, Yamaha e outras, não tem a margem de lucro de fabricar) vão querer gastar uma grana pra redesenhar um produto que vende números inexpressivos, que já estão perto do final da vida pra poder vender por mais um ou dois anos???
Não é melhor esperar a próxima geração ficar pronta para poder vir já toda adaptada??
A industria motociclistica sofreu um baque terrivel de 2008 pra ca, não só no Brasil como no mundo. Pra vc ter uma ideia, o mercado brasileiro já vendeu 2 milhoes de motos e hoje ta mal mal vendendo 800 mil.
As superbikes que eram as Flagships das marcas e eram atualizadas a cada 2 anos com versões toda nova, agora recebem face-lifts e um novo produto a cada 4-5 anos.
Isso quer dizer que as fabricantes não tem grana pra trocar todo o seu portifolio de uma só vez. O que eles estão fazendo é dando prioridade para os modelos que são mais rentaveis ou importantes para o mkt da empresa.
As empresas que estavam em tempos de renovação com seus produtos ou lançaram algum produto novo por agora, com certeza ja fizeram pensando em nessa situação.
Quanto as carburadas da Hajue, pelo que eu li a queima não eh problema no Promot fase 2(EURO 4), entao o carburador não é problema, negócio é o resto.
Tem duas explicações para isso: ou essas motos apesar de serem carburadas atendem as leis ou se encaixam nessa declaração:
“Existe abertura do Ibama para eventuais negociações individuais das empresas, em razão da dificuldade de mercado”, afirmou o ex-presidente e consultor da Abraciclo Paulo Takeuchi.
E ai te pergunto? Um produto que não é produzido aqui é importado(ou seja, a J Toledo, assim como as outras importadoras Honda, Yamaha e outras, não tem a margem de lucro de fabricar) vão querer gastar uma grana pra redesenhar um produto que vende números inexpressivos, que já estão perto do final da vida pra poder vender por mais um ou dois anos???
Não é melhor esperar a próxima geração ficar pronta para poder vir já toda adaptada??
A industria motociclistica sofreu um baque terrivel de 2008 pra ca, não só no Brasil como no mundo. Pra vc ter uma ideia, o mercado brasileiro já vendeu 2 milhoes de motos e hoje ta mal mal vendendo 800 mil.
As superbikes que eram as Flagships das marcas e eram atualizadas a cada 2 anos com versões toda nova, agora recebem face-lifts e um novo produto a cada 4-5 anos.
Isso quer dizer que as fabricantes não tem grana pra trocar todo o seu portifolio de uma só vez. O que eles estão fazendo é dando prioridade para os modelos que são mais rentaveis ou importantes para o mkt da empresa.
As empresas que estavam em tempos de renovação com seus produtos ou lançaram algum produto novo por agora, com certeza ja fizeram pensando em nessa situação.
Quanto as carburadas da Hajue, pelo que eu li a queima não eh problema no Promot fase 2(EURO 4), entao o carburador não é problema, negócio é o resto.
Tem duas explicações para isso: ou essas motos apesar de serem carburadas atendem as leis ou se encaixam nessa declaração:
“Existe abertura do Ibama para eventuais negociações individuais das empresas, em razão da dificuldade de mercado”, afirmou o ex-presidente e consultor da Abraciclo Paulo Takeuchi.
Charger- Participante
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Idade : 40
Data de inscrição : 02/10/2014
Re: PROMOT 4
Provavelmente os modelos que nao se enquadram nao compensam adaptar e serão tirados de linha. Enquanto isso nossos vizinhos hermanos rodam de tornado 2017 e carro a diesel. Talvez pra um caminhão que roda 10h por dia compense essas restrições de poluição, mas nas motos acho que nao acrescenta muita coisa. Rodo 5mil km por ano na minha Banditona 650 injetada, e a coitada saiu de linha. Nao fazia mal a ninguém
vine.mlnr- Participante
-
Idade : 33
Data de inscrição : 05/11/2016
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