Pinhão maior

Assim que comprei minha B65 achei que ela trabalhava com giro alto demais sempre privilegiando o torque claro. Ocorre que e em minha opinião a danada já anda demais e tem torque de sobra. Visando economia de combustível e desgaste menor do motor mandei trocar o pinhão original por um com um dente a mais.
Resultado:
1) Em minha opinião ficou mais gostosa de pilotar porque na prática alongou mais as marchas
2) Ainda não medi o consumo mas certamente ficará mais econômica
3) Com relação original em em 6ª marcha: 100 km/h 5.000 rpm aprox. e com o pinhão maior 4.500/4600 rpm
4) Houve redução de rotação de aprox. 10% para a mesma velocidade
5) Como o velocímetro não é ligado à roda agora ele passa a apontar a velocidade irreal ou seja quando está marcando 90/92 km/h na verdade está a 100 km/h e presumo que quando estiver marcando 150 km/h por exemplo, na verdade estará a 162/165 km/h
6) Que houve perda de torque é indiscutível mas sinceramente acho que na prática foi irrelevante. Não percebi nada.

uma duvida.

o motor consegue atingir que rotação em 6 marcha ?

oq vejo é que devido a relaçao de marcha da suzuki, os motores nao conseguem atingir giro em ultima marcha devido a falta de força.

como ficou?

Edgar escreveu:uma duvida.

o motor consegue atingir que rotação em 6 marcha ?

oq vejo é que devido a relaçao de marcha da suzuki, os motores nao conseguem atingir giro em ultima marcha devido a falta de força.

como ficou?

Edgar, essa fico te devendo porque ainda não passei dos 180 km/h com ela, nem antes nem depois do novo pinhão hehe mas se antes não atingia o giro máximo agora vai piorar um pouquinho. Como disse a intenção foi de economizar, nem pensei em velocidade final.

Minha humilde opinião: Acho que ela não vai atingir a mesma velocidade final do que com a relação original, a não ser que esteja em um baixadão, uma descida forte... Mas realmente ela trabalha em giro alto com a relação original, e isso é normal, característica de motores de 4 cilindros 16v, que tem força e potência em alta rotação. E de consumo, o que mudou?

MetalHead escreveu:Minha humilde opinião: Acho que ela não vai atingir a mesma velocidade final do que com a relação original, a não ser que esteja em um baixadão, uma descida forte... Mas realmente ela trabalha em giro alto com a relação original, e isso é normal, característica de motores de 4 cilindros 16v, que tem força e potência em alta rotação. E de consumo, o que mudou?

Pra dizer a verdade verifiquei uma única vez rodando apenas em cidade e devagar. Fez 15 km/l.
Agora que acertei o escape, num próximo passeio vou averiguar o consumo em estrada e posto aqui.

MetalHead, hoje fui a Marília (SP), 250 km ida e volta e o consumo foi de 12,2 litros. A média de velocidade foi de 110/120 com uma ou outra puxadinha a mais.
Dá pouco mais de 20 km/l.

Carlão escreveu:MetalHead, hoje fui a Marília (SP), 250 km ida e volta e o consumo foi de 12,2 litros. A média de velocidade foi de 110/120 com uma ou outra puxadinha a mais.Dá pouco mais de 20 km/l.

Puxa, então tá economica! A sua é a injetada já? Seria legal se vc tivesse tirado a média antes de mudar a relação. Mas acho que ficou mais economica hein... Sobre a alteração na velocidade mostrada no velocímetrol, acho que não é tão grande como vc está considerando, afinal o velocímetro já tem uma margem de erro de 10%, portanto se o pinhão aumenta em torno e 10% a velocidade mostrada na verdade é praticamente a real. Abraço

A minha é carburada. Pra andar nessa média de velocidade ela tem que gastar menos porque trabalha com exigência mínima do motor e a perda de torque se torna irrelevante.
Quanto ao velocímetro, fiz a "prova dos nove" andando junto com um carro e a diferença apontada corresponde a algo como 8 e 10% mesmo. Quanto à margem de 10%, nos digitais deve ser bem menor senão inexistente.
Numa outra oportunidade vou medir novamente.
Uma coisa é certa, com o novo pinhão o giro caiu entre 400 e 500 rpm estando a 100 km/h.

Carlão escreveu:A minha é carburada. Pra andar nessa média de velocidade ela tem que gastar menos porque trabalha com exigência mínima do motor e a perda de torque se torna irrelevante.
Quanto ao velocímetro, fiz a "prova dos nove" andando junto com um carro e a diferença apontada corresponde a algo como 8 e 10% mesmo. Quanto à margem de 10%, nos digitais deve ser bem menor senão inexistente.
Numa outra oportunidade vou medir novamente.
Uma coisa é certa, com o novo pinhão o giro caiu entre 400 e 500 rpm estando a 100 km/h.

O fato de ser digital não implica em maior precisão. A fábrica coloca propositalmente o erro no velocímetro. O digital pode ser calibrado pra mentir como é feito com o analógico. Tenho a revista teste da Suzuki Bandit 650 e 1250 (injetadas), que tem o mesmo velocimetro da carburada e ambos são "mentirosos" ou seja, marcam uma coisa mas na verdade é outra. Aferido por GPS, mostraram erros da mesma forma que os analógicos.

Bem, se no teste mostrou diferença ela também está presente nos digitais. Eu achei que com eles não deveria ocorrer isso.
Como eu comparei com um carro e ele também deve mentir, a diferença deve ficar real hehe.

Carlão escreveu:Bem, se no teste mostrou diferença ela também está presente nos digitais. Eu achei que com eles não deveria ocorrer isso.
Como eu comparei com um carro e ele também deve mentir, a diferença deve ficar real hehe.

Então agora com o pinhão maior vc deve ser o único que tem uma Bandit com o velocímetro que marca a velocidade real

Olha depende de moto pra moto, ja vi velocimetro marcar muito errado e alguns medirem corretamente, comparado com o gps.

Quando fiz a média tentei manter o máximo de tempo possível nos 5.500 rpm e considerando as oscilações naturais para ultrapassagem ou reduções e ainda umas duas ou tres esticadinhas até 160/170 chutei a média 110/120 por causa do pinhão maior.

Carlão escreveu:Quando fiz a média tentei manter o máximo de tempo possível nos 5.500 rpm e considerando as oscilações naturais para ultrapassagem ou reduções e ainda umas duas ou tres esticadinhas até 160/170 chutei a média 110/120 por causa do pinhão maior.

Sábado agora fui pra Morungaba tentando manter a rotação até 6000 rpm... COMO FOI DIFÍCIL!!! Resultado, não consegui... esticava até os 7 mil, às vezes até os 7,5... resultado, a minha moto voltou muito mais solta depois da viagem. É dificil manter baixa rotação nessas motos né, ainda mais na estrada.