Gasolina Podium envelhecida?

Relembrando a primeira mensagem :

Pessoal, abasteci minha GSX 650 F com 2.000 km rodados, em um posto BR, que dizem ser o melhor de minha cidade (É o único que vende Podium aqui). Enchi o tanque (que estava praticamente vazio, só um restinho de aditivada Esso) com a Podium para ver se melhorava a performance. O que percebi foi uma queda brusca de desempenho. Notadamente a moto ficou frouxa, fiquei muito preocupado, mas andei na moto até secar o tanque. Enchi com gasolina comum Esso no posto que confio cegamente (é de um amigo meu) e pra mimnha surpresa, a moto voltou a ser o que era, voltou a ter potência. Será que a gasolina estava velha, talvez por vender pouco e ficar muito tempo armazenada, e por isso perdeu suas características?
Pelo que percebi, nesta moto o melhor desempenho foi com a comum, piorou um pouquinho com a aditivada e piorou muito, mas muito mesmo, com a Podium.
Vocês já vivenciaram algo parecido????

Galéra,
A real é o seguinte, a Gasolina Podium em Postos BR, (todo posto que tem Podium passa pelo controle de qualidade rigoroso da Petrobras http://www.br.com.br/wps/portal/portalconteudo/deolhonocombustivel ).
quando vc usa gasolina comum em sua moto ou carro por certo tempo, voce acaba tendo depositos de carbono em seu sistema de combustivol da moto/carro, a Podim acaba limpando estes depositos levando para os Bicos injetores, fazendo que a moto/carro perca desempenho.
o ideal quando v c abastecer com podium em tanque que estava sendo abastecido com outo tipo de gasolina, é abastecer 25% com Podium e a cada tanque abastecido almente mais 25% até chegar em 100% de podium a mudança brusca gerar perda de potencia.
Mas pode confiar a Podium é a Melhor!!

FRANCKSANTANA escreveu:Tudo bem, tem álcool, mas a eletrônica não consegue modificar taxa de compressão nos motores, pelo menos que eu saiba, ainda não, mas como tudo é possível

A eletrônica apenas é capaz de adiantar ou atrazar ponto da ignição. Tanto é que observar os carros flex quando utilizam uma gasolina de melhor qualidade (diga-se sem tantos solventes misturados além do álcool) iniciam a bater ponto" em baixas rotações pois o ponto de ignição está fora do gráfico utilizado pela injeção.

Respondendo a outra pergunta acima, existe sim como alterar a taxa de compressão/cilindrada do motor. A SAAB, mesma fabricante dos caminhões SCANIA, desenvolveu um motor que é 1.6 e 1.8.

Espero ter ajudado

Mano Wanderley escreveu:

FRANCKSANTANA escreveu:Tudo bem, tem álcool, mas a eletrônica não consegue modificar taxa de compressão nos motores, pelo menos que eu saiba, ainda não, mas como tudo é possível

A eletrônica apenas é capaz de adiantar ou atrazar ponto da ignição. Tanto é que observar os carros flex quando utilizam uma gasolina de melhor qualidade (diga-se sem tantos solventes misturados além do álcool) iniciam a bater ponto" em baixas rotações pois o ponto de ignição está fora do gráfico utilizado pela injeção.

Respondendo a outra pergunta acima, existe sim como alterar a taxa de compressão/cilindrada do motor. A SAAB, mesma fabricante dos caminhões SCANIA, desenvolveu um motor que é 1.6 e 1.8.

Espero ter ajudado

Beleza, vejo que vc está bem informado, realmente a eletrônica atrasa ou adianta ponto, mais isso definitivamente não é modificar a taxa de compressão mas, continuo afirmando, até que me provem o contrário que A ELETRÔNICA NÃO CONSEGUE MODIFICAR TAXA DE COMPRESSÃO DE MOTORES.

Realmente a SAAB desenvolveu um motor com taxa de compressão variável, denomina-se SVC Saab Variable Compression, desenvolvido no final dos anos 90 início do século 20 e que levou cerca de 20 anos para ser desenvolvida, que alterava a taxa de compressão de 8:1 para até 14:1 que foi muito falada nos anos 2001 em diante, mas não tenho certeza se foi para frente, digo, comercialmente, acho que não, mas vc pode me atualizar, agora fiquei curioso, porque pela que sabia essa tecnologia tinha sido abandonada.

Bom, voltando ao tópico, vou explicar porque continuo afirmando que a eletrônica não consegue modificar taxa de compressão explicando como funciona a tecnológia SVC da SAAB.

Trata-se de um cabeçote móvel fixado atráves de uma SANFONA DE BORRACHA (o cabeçote convencional é fixado ao bloco do motor formando-se assim a câmara de compressão juntamente com o cilindros, que é o lugar onde ocorre a explosão).

Se vc jugar no google vai achar imagens desse motor e poderá ver a "SANFONA DE BORRACHA" localizada entre o cabeçote e o bloco do motor.

A variação da compressão ocorre com a movimentação desse cabeçote atráves de um eixo de comando fixado externamente em um lado do cabeçote e que levanta ou abaixa, de acordo com a aceleração, que realmente nesse caso é feita atráves da eletrônica, mas dai a dizer que a eletrônica alterou a taxa de compressão há uma diferença muito grande, pois nesse caso em especial (SVC da SAAB) quem aumentou a taxa foi a SANFONA MÓVEL DE BORRACHA.

Quando a "SANFONA" está abaixada ao máximo a taxa de compressão é de 14:1 (quantidade de centímetros cúbicos na câmara de explosão é pequena, aumentando assim a taxa de compressão e assim a força do motor)

Quando a "SANFONA" está levantada ao máximo a taxa de compressão é de 8:1 (quantidade de centímetros cúbicos na câmara de explosão bem maior, diminuindo assim a taxa de compressão e assim a força do motor)

Talvez justamente por ser móvel e de borracha que a durabilidade não deva ser muito grande, talvez seja esse o motivo dessa tecnologia não ser difundida, imagine varias explosões dentro de um cilindro numa velocidade de 5.000, 10.000 mil giros por minuto em uma câmara onde parte dela é de borracha e ainda por cima flexível... sei lá... muito TABAJARA pro meu gosto, ainda fico com o velho e bom aço ou então liga revestida de cemâmica...

Ops, só mais um coisa, a divisão automotiva da Saab pertenceu exclusivamente a Scania somtente até 1990 quando foi vendida parte para GM que adquiriu o restante até final dos anos 90 e em 2010 vendeu-a para o grupo Spyker Car, uma empresa Holandesa que fz uns esportivos bem caros e que usa motores AMG Mercedes em seus esportivos.

Não sou engenheiro...

Mas hoje existem sistemas eletrônicos que controlam de tudo... inclusive a pressão de trabalho de uma turbina.

O turbo, para mim, é a maneira mais simples e eficiente de se alterar a taxa de compressão de um motor.

Antigamente era até perigoso pois o controle era mecânico e, por isso, não era preciso.

Hoje isso já não acontece mais e não sei pq ainda não fizeram algo assim...

Deve ter alguma variável que não estou levando em consideração... algo ligado a potência por exemplo...

Vejamos:

Um motor a gasosa tem taxa de 10... um motor a álcool, pra ficar bão, precisa de 15.

Monta-se um motor com pistões com taxa pra 10 e um turbo...

Rodando na gasosa, temos 100cv e zero de pressão no turbo...

Botou álcool, a sonda reconhece e manda pressão na turbina pra gerar a taxa necessária... mas aí a potência vai subir pra 140 ou ainda mais...

TALVEZ seja um dos motivos para não usar a turbina para mudar a taxa de compressão...

E não vejo como poder usar a turbina para alterar a taxa sem que isso altere a potência...

Enfim...

Um dia ainda turbino a Bandida...

A taxa de compressão é uma constante em motores, com exceção do projeto SVC da Saab no qual falamos acima.
Cara, não quero ser chato, novamente afirmo que eletrônica não altera taxa de compressão de motores.
O turbo é um sobre-alimentador e aumeta a potência sim, mais não altera a taxa de compressão não, ela vai continuar a mesma, o que ele faz e aumentar a quantidade de ar deixando a mistura com mais oxigênio.
Já taxa de compressão indica quantas vezes o pistão comprimiu o volume dentro dos cilindros até ele atingir seu curso máximo dentro dele, vou tentar explicar melhor, calcula-se a taxa de compressão medindo o volume no interior do cilindro com pistão no ponto mais baixo (vamos supor hipoteticamente que deu 120 cm3) e o volume no interior da câmara de combustão que é quando o pistão atinge seu curso mais alto (vamos supor hipoteticamente que deu 10 cm3) então seria necessário o pistão comprimir 12 vezes o volume para o pistão atingir seu ponto mais alto, por isso 12;1.
Os motores do projeto SVC da Saab conseguiam essa variável aumentando o volume da câmara de explosão levantando ou abaixando o cabeçote por meio mecânico "sanfona de borracha".
Para vc ver que turbo não aumenta taxa de compressão, mais considerando o que vc disse, mesmo assim ainda não seria a eletrônica que teria aumentado a taxa e sim componente mecânico.
Portanto, continuo afirmando, eu não conheço nenhum dispositivo eletrônico que aumenta taxa de compressão de motores.
Quanto ao fato de vc colocar um turbo e utilizar álcool quando o motor for preparado para gasolina vc não vai conseguir extrair o máximo que o turbo lhe ofereceria a não ser que faça diversas modificações mecânicas e eletrônicas e ainda sim sua taxa de compressão vai continuar a mesma.
Agora, se turbinar a bandida... juízo cara, a potência vai aumentar e muito.

Vc está correto, isso é taxa de compressão "estática", mas quando se usa um turbocompressor, a taxa "dinâmica" muda, ela aumenta divido ao aumento da eficiência volumétrica.
Basicamente é isso, creio que o Maker fez referência a esse assunto.

Sim, sim... eu estava me referindo ao resultado final prático que, como bem lembrado pelo Fontenelle, seria "dinâmica".

O Frank tb está correto ao afirmar que, de fato, a taxa de compressão estática não mudaria, mas ao se aplicar o turbo, o resultado dinâmico seria, sim, o aumento da taxa por meio da compressão forçada.

O resultado seria apenas a variação de potência...

Oq a indústria está preferindo é reduzir a cilindrada em geral e usar o turbo apenas na gasolina... vide o Pug 3008 com seu motor 1.6... só acho muito difícil algum dia fazerem um motor turbo a álcool... e para ser flex, obrigatoriamente a eletrônica teria que controlar a pressão do turbo, o que deixaria a potência variável...