O TERREMOTO NO JAPÃO E AS FÁBRICAS DE MOTOCICLETAS

Pessoal, o terremoto no Japão também atingiu em cheio as fábricas de motocicletas, que estão com suas produções provisóriamente suspensas.



Abaixo, o artigo que recebi por e-mail, do site da BRMX:

"A Powesports Business, revista norte-americana especializada em negócios esportivos, noticiou em seu site que o terremoto no Japão, seguido por um tsunami, afetou três das quatro principais fabricantes de motos do país: Honda, Suzuki e a Yamaha. A Kawasaki, que também tem sua base no Japão, não divulgou qualquer comunicado oficial referente à catástrofe ocorrida na sexta-feira, 11 de março.

A Honda relatou que sua fábrica de motos, em Kumamoto, no Sul do Japão, e outras cinco fábricas de carros em território japonês, terão suas produções suspensas até 20 de março.

A empresa perdeu um funcionário, que foi atingido pela parede de um refeitório que desabou no momento do terremoto. A morte do homem de 43 anos ocorreu na região de Tochigi, e outros 17 funcionários ficaram feridos.

A Honda afirmou também que está cooperando com a conservação de energia elétrica e doou 300 milhões de ienes – cerca de R$ 6,2 milhões -, 1 mil geradores e 5 mil botijões de gás para os trabalhos de recuperação das áreas devastadas.


Já a Suzuki fechou todas as suas seis fábricas no Japão, incluindo suas duas instalações destinadas aos motociclos. A produção em todas as plantas está suspensa até quarta-feira, 23 de março, e a empresa ainda está avaliando os efeitos da catástrofe em suas instalações e na rede de distribuidores e revendedores no país.


A Yamaha divulgou poucas informações sobre suas operações envolvendo a produção de motocicletas. A companhia disse que está avaliando os efeitos do terremoto, e afirmou que se pronunciará oficialmente caso ocorrer alguma alteração em suas operações de negócios. A Yamaha não recebeu nenhum relato de funcionários feridos.


Todas as três empresas manifestaram condolências às vítimas do terremoto.


Veja a matéria em inglês no site da PowerSports Business."




Abraço a todos.

Hans Blackbullet.

O preço vai subir...


Aguardem.

aiaiaiaiai

Num faz o menor sentido o preço subir, visto que o Japão não faz as motos para o mundo todo...

Talvez se tiver algum modelo feito exclusivamente no Japão...

Pelo que sei nossas Suzukis são o que sobra da Espanha não???

Aguarde e confie...hehe

Motos eu não sei

Mas peças.....se já esperavam 30dias p/ receber

As motos até tudo bem.

O problema é que o reator está contaminando com radiação a água, os alimentos, etc. Chernobyl já colaborou, e tem uma área que ninguém vai poder usar por um bom tempo. Agora, no Japão, se tiverem que soterrar e concretar o reator, mais uma area que ninguem pode usar. Ai não vão poder nem operar os outros reatores ao lado. (já chegou em nivel 5, 7 é o máximo)

Situação tensa essa. Estamos acabando com o mundo.

Raptor

\0/ basta um motivo minimo q os precos disparam, motos dependem de pecas, logo se ta faltando peca vai faltar moto. e o preco......pro alto e avante............

PQP falei justamente isto no outro forum e me disseram que nao , mas e claro que vai subir tudo , como quando a chva estraga a lavoura e diminui a oferta, vai tudo pro alto e alem do mais quem conseguir comprar fica sem peca se precisar que froids!

Antes e depois do tsunami.
Passe o mouse sobre as imagens.
http://www.abc.net.au/news/events/japan-quake-2011/beforeafter.htm
Triste realidade.

Nesse mundo globalizado em que vivemos já tivemos vários exemplos de crise global qdo um país é afetado.

Acho que não será diferente. Logo após o tsunami as bolsas no mundo ja acusavam quedas.

Pin escreveu:Num faz o menor sentido o preço subir, visto que o Japão não faz as motos para o mundo todo...

Talvez se tiver algum modelo feito exclusivamente no Japão...

Pelo que sei nossas Suzukis são o que sobra da Espanha não???

As Suzis eu não sei, mas a minha tá "made in Japan".... mas muitas peças das outras são "made in Japan" também....

Também acho que deve subir o preço, mas não acredito que irão repassar... Tá dificil do jeito que tá...

Os preços das motos zero caíram muito.... estoque tá encalhado....

Vamos ver... o problema social que o Japão está e irá enfrentar é que ainda não podemos "mensurar"....

Abraços a todos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

se aqui por causa de umas "chuvinhas" o etanol subiu 40 centavos imagina aquela onda do capeta.............

capello escreveu:se aqui por causa de umas "chuvinhas" o etanol subiu 40 centavos imagina aquela onda do capeta.............

só pode ser do capeta...rs
Agora o álcool está uma vergonha...

Acredito que os preços das motos não vão subir, mas sim o tempo de espera das peças trazidas de fora...

É o efeito de conseqüência do uso do HAARP.
Pesquisem. É medonho.

A minha moto tem a plaquetinha Made in Japan . bom , veio do Japão por importação independente .

Quanto as peças , pode sim faltar algumas coisas ou demorar mais pra chegar . bom , eu tenho importadora de peças , meus fornecedores são 90% nos EUA e la ta forrado de peças , inclusive de marcas alternativas com ótima qualidade . insto não será problema pra nós creio eu .

Agora as motos que vem do Japão(maioria das SS) para serem ativadas aqui no país , estas com certeza vão ficar escassas por um bom tempo .

Abraços

Se demorar para chegar alguma peça a gente tem que esperar, fazer o que?
Mas o pior é se as peças ainda vierem radioativas....!!
Ja pensou ficar exposto a radiacao só por estar andando com sua moto sem saber........!!!!!!???

Já pensou se a peça radioativa vai embaixo do banco e tranforma tu huevos em mutantes!!!!huahuahuahuahauhau

jackjeckel escreveu:Se demorar para chegar alguma peça a gente tem que esperar, fazer o que?
Mas o pior é se as peças ainda vierem radioativas....!!
Ja pensou ficar exposto a radiacao só por estar andando com sua moto sem saber........!!!!!!???

Vixi mano... jáh pensou!!!

O que aconteceu com estas usinas nucleares foi previsto.
Os caras brincam em cima dos avisos dos cientistas e religiosos, que não se tem como descordar, acabam por adivinhar o que virá...
Bom, pessoal - a caca tá feita, ainda bem que não fomos nós...
Agora é só aguardar que vai começar a nascer bolotas em todo mundo...

Gostei da essência..............do texto.....!!!!!
Espero ki gostem.........temos muito de aprender......somos um país jovem.....!!!
Abs
K n@riu




JAPÃO


Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro.

Kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.

Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?

Outra palavra é gaman: aguentar, suportar. Educação para ser capaz de suportar dificuldades e superá-las.

Assim, os eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo de duas maneiras.
A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima.
A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas.
Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.
Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém. Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área. As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.

Não furaram as filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica, alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.

Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.

Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques. Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam. Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.

Sumimasen é outra palavra chave. Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver. Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta. Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo. Sumimasem.

Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.
O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei. Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.

Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico. As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.


Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.

Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas. Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.

Aprendemos com essa tragédia o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória, nada é seguro neste mundo, tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.

Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra. O planeta tem seu próprio movimento e vida. Estamos na superfície, na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos. O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos. E isso já é uma tarefa e tanto..

Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.

Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.

Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.

Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas. Todas eram e são pessoas de meu conhecimento. Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência. Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.

Mãos em prece (gassho)
Monja Coen

Plano de reconstrução do Japão pode custar 455 bi de reais

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/plano-de-reconstrucao-do-japao-pode-custar-mais-de-455-bi-de-reais